Em 2013,
completam-se 40 anos da morte de Alexandre Vannucchi Leme,
estudante assassinado pela Ditadura Militar. Nesta sexta-feira, dia
15, na Catedral da Sé, será celebrada missa em memória dos 40 anos
da morte do estudante. A missa, que será às 18h, faz parte de
uma série de eventos em homenagem a Alexandre Vannuchi, que será
reconhecido como anistiado post mortem pela Comissão de Anistia,
vinculada ao Ministério da Justiça. Durante ato, que acontecerá no
prédio da Geologia da USP às 12h, se realizará um julgamento
simbólico.
Histórico
Alexandre Vannuchi era estudante de Geologia da USP, membro da
Aliança Nacional Libertadora (ANL), e aos 22 anos foi preso e
torturado até a morte, tornando-se um dos símbolos de resistência
ao regime. Vannuchi foi morto em 17 de março de 1973. Quando soube
de sua prisão, seu José, pai de Alexandre, pegou o primeiro ônibus
de Sorocaba, no interior, para São Paulo. Percorreu todos os órgãos
policiais, mas não conseguiu sequer uma confirmação, nenhuma
notícia do filho. A família soube depois, pelos jornais. Na Folha
de S. Paulo, uma notícia trazia a seguinte manchete: “Terrorista
morre atropelado no Brás”. Segundo a nota, Alexandre morreu
atropelado por um caminhão no cruzamento da rua Bresser com a
avenida Celso Garcia. Com variações, outros jornais deram a mesma
versão oficial. Mas os estudantes espalhavam uns para os outros:
“Mataram o Minhoca”, referência ao apelido do colega. Vannuchi
chegou a ser enterrado como indigente. A família só conseguiu
enterrar o corpo em Sorocaba dez anos depois.
A primeira atividade relativa aos
40 anos da morte de Alexandre foi um debate realizado aos calouros
da USP no dia 27 de fevereiro. Na quinta-feira, dia 14 de março,
haverá um show e exposição no Centro Cultural São Paulo.
No dia 30 de março de 1973, se
realizou uma missa pela morte de Alexandre onde o cantor Sérgio
Ricardo, convidado para o ato, cantou uma música que havia composto
recente: Calabouço, lembrando-se de outro estudante, Edson Luís de
Lima Souto, morto em 1968, no Rio de Janeiro, durante um protesto
contra o preço da comida no restaurante estudantil Calabouço.
Sérgio Ricardo estará presente na missa de 15 de
março.
CNTT-CUT com informações da Rede Brasil
Atual
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