Entidades prestam homenagem a Paulo Vannuchi, morto pela ditadura militar

Nesta sexta, 15, será celebrada uma missa na Catedral da Sé, em São Paulo.


Publicação: 12/03/2013
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Em 2013, completam-se 40 anos da morte de Alexandre Vannucchi Leme, estudante assassinado pela Ditadura Militar. Nesta sexta-feira, dia 15, na Catedral da Sé, será celebrada missa em memória dos 40 anos da morte do estudante.  A missa, que será às 18h, faz parte de uma série de eventos em homenagem a Alexandre Vannuchi, que será reconhecido como anistiado post mortem pela Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério da Justiça. Durante ato, que acontecerá no prédio da Geologia da USP às 12h, se realizará um julgamento simbólico.

Histórico
Alexandre Vannuchi era estudante de Geologia da USP, membro da Aliança Nacional Libertadora (ANL), e aos 22 anos foi preso e torturado até a morte, tornando-se um dos símbolos de resistência ao regime. Vannuchi foi morto em 17 de março de 1973. Quando soube de sua prisão, seu José, pai de Alexandre, pegou o primeiro ônibus de Sorocaba, no interior, para São Paulo. Percorreu todos os órgãos policiais, mas não conseguiu sequer uma confirmação, nenhuma notícia do filho. A família soube depois, pelos jornais. Na Folha de S. Paulo, uma notícia trazia a seguinte manchete: “Terrorista morre atropelado no Brás”. Segundo a nota, Alexandre morreu atropelado por um caminhão no cruzamento da rua Bresser com a avenida Celso Garcia. Com variações, outros jornais deram a mesma versão oficial. Mas os estudantes espalhavam uns para os outros: “Mataram o Minhoca”, referência ao apelido do colega. Vannuchi chegou a ser enterrado como indigente. A família só conseguiu enterrar o corpo em Sorocaba dez anos depois.

A primeira atividade relativa aos 40 anos da morte de Alexandre foi um debate realizado aos calouros da USP no dia 27 de fevereiro. Na quinta-feira, dia 14 de março, haverá um show e exposição no Centro Cultural São Paulo.
No dia 30 de março de 1973, se realizou uma missa pela morte de Alexandre onde o cantor Sérgio Ricardo, convidado para o ato, cantou uma música que havia composto recente: Calabouço, lembrando-se de outro estudante, Edson Luís de Lima Souto, morto em 1968, no Rio de Janeiro, durante um protesto contra o preço da comida no restaurante estudantil Calabouço. Sérgio Ricardo estará presente na missa de 15 de março.

CNTT-CUT com informações da Rede Brasil Atual



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