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Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou, na segunda-feira,
dia 4 de março, nova medidas para reduzir a rotatividade no
emprego. Em entrevista à imprensa, o ministro Brizola Neto disse
que um dos passos será a regulamentação do Artigo 239 da
Constituição, que prevê uma alíquota adicional de contribuição ao
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para empresas com rotatividade
maior que a média apurada no setor em que atua.
Para o ministro do MTE, essa seria uma alternativa interessante
para mudar a realidade do elevado índice de rotatividade, que em
segmentos como o da construção civil chega a 90%, e de algumas
instituições financeiras, a 40% - bem acima da média desse setor.
Para estímulo às companhias, o ministro defende ainda a criação de
um bônus para premiar quem reduzir a rotatividade. As demissões
imotivadas causam "um prejuízo muito grande para o erário com a
conta do seguro-desemprego", disse o ministro.
Brizola sinalizou que seu foco será na aprovação, na próxima
reunião do Conselho Curador do FAT, da exigência de qualificação já
na segunda solicitação do seguro-desemprego. A medida, que
envolveria cerca de 3 milhões de segurados neste ano, deve
contribuir também para o combate ao que o ministro classifica como
"conluio" e que envolve entre pequenas e médias empresas e
trabalhadores para adiar a assinatura da carteira até que todas as
parcelas do seguro-desemprego sejam pagas.
"Se for obrigado a fazer o curso, não tem como estar ao mesmo tempo
no emprego informal e no curso de qualificação. Isso começa a
diminuir a incidência desse conluio", afirmou Brizola. O MTE, no
entanto, não sabe o impacto preciso que a medida teria na redução
da concessão de seguro-desemprego.
Convênios
Brizola Neto também informou que haverá mudanças na área de
convênios com Organizações Não Governamental (ONGs). O governo
federal pretende apertar as regras de repasses de recursos públicos
a ONGs para reduzir irregularidades na realização de cursos de
qualificação para o trabalhador. Ainda neste mês, Brizola Neto
pretende lançar um novo modelo de qualificação profissional.
A ideia é que os recursos para qualificação profissional sejam
dirigidos, preferencialmente, para as escolas técnicas federais e
estaduais e para o sistemas, como o Senai. Somente quando não
houver oferta de cursos por esses entes é que contratos poderão ser
firmados com ONGs. Porém, a ONG precisará de uma certificação do
ministério.
Com informações do
Portal Vermelho
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