O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, na manhã desta
quarta-feira, a primeira Plenária da Direção Nacional da CUT deste
ano. Lula falou durante cerca de 40 minutos para uma plateia de
dirigentes e sindicalistas e elogiou o movimento sindical
brasileiro e a CUT.
Durante o discurso de improviso, Lula contou experiências de sua
carreira sindical e disse que hoje não dá mais pra imaginar o
Brasil sem a CUT. “A maior conquista da CUT não foi a luta por
salário ou uma hora a mais, uma hora a menos [de trabalho semanal].
Foi o alto grau de conscientização política do trabalhador”. E
terminou parabenizando a CUT por seus 30 anos e com um elogio.
“Antigamente eu achava que o movimento sindical italiano poderia
ser mais organizado que o nosso. Hoje eu não acho mais”,
completou.
Em seu resgate histórico das lutas dos trabalhadores, Lula lembrou
que muitas vezes “tínhamos que falar grosso até demais para subir
um degrau muito pequeno”, mas que hoje a situação é completamente
diferente. O ex-presidente citou o exemplo dos Estados Unidos, onde
recentemente ele visitou a central dos trabalhadores na indústria
automotiva e aeroespacial, a CAW. “Nos Estados Unidos, a Nissan,
que é dirigida por um brasileiro, não permite que seus
trabalhadores se sindicalizem, esta é a luta deles. Não é El
Salvador, não é Nicarágua, não é a Namíbia, é nos EUA onde muitos
trabalhaodres em muitos locais são proibidos de se
sindicalizarem”.
Lula também falou sobre seu papel no governo e a relação com os
sindicalistas. Lembrou que recebeu os sindicatos que pediam a
regulamentação da jornada de 40 horas semanais e ele defendeu que o
movimento não deveria esperar por uma solução do governo. “Eu
disse: se eu fosse vocês, não esperaria por medida provisória do
governo, eu sairia pelo Brasil para politizar esse debate nas
portas de fábricas. No final, os ganhos são muito maiores do que
ficar dependendo de uma medida do governo”.
Como já havia feito em discursos em sua recente viagem pelo Caribe
e Estados Unidos, Lula falou do papel da imprensa dos movimentos
sociais. “Eles [a grande imprensa] não gostam de mim, não vão me
dar espaço mesmo”. E ele estimulou que os sindicatos conversem mais
e trabalhem a imensa rede de rádios, sites, blogs e até TVs, como a
TVT, que transmitiu o evento ao vivo.
O ex-presidente encerrou sua fala estimulando os sindicalistas a
viajarem o Brasil para conhecer in loco as especificidades e as
demandas de cada região. “Temos que fortalecer ainda mais a CUT. O
Brasil não saberia mais como viver sem a CUT”.
Com informações do
Instituto Lula
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