A Delegacia Regional do Trabalho embargou, temporariamente, as obras da Linha 4 - Amarela. Um laudo produzido por uma empresa contratada pelo próprio consórcio Via Amarela detectou inúmeras não conformidades nas obras da futura estação Fradique Coutinho, bem como a realização de "gambiarras" e a utilização de materiais de "qualidade questionável".
Novos buracos invadiram as ruas de SP. Túneis se desencontraram. Mas até agora, depois de um ano, ninguém divulgou nenhuma conclusão a respeito do acidente ocorrido em Pinheiros. Uma das características mais condenáveis da obra é a inexistência de um sistema de segurança para que os trabalhadores e a população local pudessem ser avisados do risco de acidentes e, conseqüentemente, evitar a circulação no local. Cidadãos foram e continuam submetidos a uma situação de total insegurança, enquanto o governo estadual e a iniciativa privada prosseguem "economizando" e lucrando cada vez mais.
De acordo com dados divulgados pela imprensa, ao optar por não acompanhar e fiscalizar as obras da Linha 4 - Amarela, o Metrô e governo estadual economizaram R$ 62 milhões em cada quilômetro de linha construída. Enquanto a população permanece sem informações, assistindo a ocorrência de uma barbeiragem atrás da outra, Metrô e governo estadual dão continuidade à entrega do transporte metroviário para a iniciativa privada, sem ter a preocupação de assegurar à população que ela está excluída de riscos.
O Sindicato dos Metroviários de SP sempre alertou a população para os riscos da privatização dos serviços públicos e continuará sendo contra esta prática, haja vista tantos acidentes já ocorridos. Também continua cobrando explicações sobre a tragédia da Linha 4, bem como a participação do corpo técnico do Metrô no acompanhamento e fiscalização das obras. Ideal seria que o Metrô e governo estadual fossem tão ágeis e rigorosos para apurar a responsabilidade pela tragédia da Linha 4 - Amarela, como foram ao tratar os trabalhadores metroviários que se mobilizaram pelos direitos dos cidadãos.
O Metrô e governo estadual promoveram uma demissão em massa e criminalizaram o movimento sindical, que defende diversas causas relacionadas ao interesses de toda a população, mas deixam ilesos os responsáveis pela morte de sete pessoas e pelos prejuízos de mais de 200. Até então não se ouviu nem uma manifestação do governo do estado ou do Metrô para divulgar os resultados das investigações, nem tão pouco para acelerar este processo.
O Sindicato dos Metroviários exige que sejam dadas as devidas satisfações à população e que a obra seja executada com acompanhamento e fiscalização do corpo técnico do Metrô, para, então, garantir a segurança dos trabalhadores da obra e de toda a população.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo
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