Os aeronautas e
aeroviários realizaram um grande ato da campanha salarial unificada
no dia 1º de dezembro, no Aeroporto do Galeão, no Rio de
Janeiro. A concentração dos manifestantes que participaram do
protesto foi em frente ao Posto Ipiranga (BR), no Retão. O dia 1º é
também a data-base dos trabalhadores, que ainda estão em negociação
com o sindicato das empresas aéreas. (foto: Agência
Virya)
Participaram do ato
o Sindicato Nacional dos Aeroviários, os sindicatos de aeroviários
de Guarulhos (SP), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), o Sindicato
Nacional dos Aeronautas e a Federação Nacional dos Trabalhadores em
Aviação Civil (Fentac/CUT).
Para as passagens,
aumento de 56%; para os trabalhadores, apenas
3%
Em reunião realizada na quarta-feira, 30, véspera da data-base de
aeronautas e aeroviários, o Sindicato Nacional das Empresas
Aeroviárias (SNEA) repetiu o discurso de que o setor aéreo está em
crise e afirmou que as empresas não aceitam mudar sua proposta, que
prevê reajuste salarial de 3% e reajuste igual à inflação para os
pisos.
A
proposta já foi rejeitada pelos aeroviários e aeronautas em
assembleias convocadas pelos sindicatos cutistas, nos últimos dias,
em todas as bases do País. A posição dos trabalhadores foi
apresentada às empresas, formalmente, antes da reunião.
Visando
um avanço nas negociações, as categorias reduziram o índice de
reajuste salarial reivindicado de 13% para 10%. Os aeroviários
aceitaram reduzir o índice sobre os pisos, de 20% para 14%; e os
aeronautas o das diárias, de 20% para 14%.
Os
trabalhadores também aprovaram o estado de greve, que significa uma
autorização para os sindicatos de trabalhadores deflagrarem
paralisações a qualquer momento.
Na
reunião, o negociador das companhias aéreas, Odilon Junqueira,
tentou vender um cenário de crise no setor. A análise pessimista do
SNEA foi refutada pelos representantes dos trabalhadores. Eles
ressaltaram que os balanços das companhias aéreas não refletem o
crescimento do setor aéreo brasileiro, o maior no mundo nos últimos
tempos.
Selma
Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, ponderou
que, diante dos 56% de aumento acumulado no ano nas tarifas aéreas,
é inaceitável que as empresas não garantam um aumento real nos
salários dos funcionários. Além disso, segundo ela, as empresas
estão apostando no confronto com os trabalhadores para maquiar a
causa dos problemas que venham a ocorrer na alta temporada,
ocasionados pela ineficiência das empresas, não pela campanha
salarial das categorias.
Para
Celso Klafke, presidente da Fentac/CUT e do Sindicato dos
Aeroviários de Porto Alegre, a proposta de 3% é uma provocação. “As
empresas estão apostando no conflito, pois nenhum dos dados
econômicos apresentados pelos trabalhadores foi contestado por
eles”, afirmou.
Diante da afirmação
do SNEA de que as empresas não aceitam alterar sua proposta, apesar
da boa vontade dos trabalhadores reduzindo os índices
reivindicados, a reunião prevista para o dia 7 de dezembro foi
cancelada. Para os sindicalistas, o momento agora é de preparação
da greve no setor.

Manifestação dos
trabalhadores no Rio de Janeiro - crédito:
Fentac-CUT
Avançam as
negociações com as empresas de Táxi Aéreo
Em
reunião realizada no dia, 30, de novembro na sede da
Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT),
no Rio de Janeiro, o Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo
(SNETA) apresentou uma nova contraproposta aos trabalhadores,
oferecendo 5% de reajuste para todas as cláusulas econômicas da
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e 13% para os pisos
salariais.
Os
sindicatos cutistas de aeroviários, o Sindicato Nacional dos
Aeronautas e a Fentac/CUT avaliaram que a nova posição do SNETA
representa um avanço nas negociações. A percepção dos sindicalistas
é de que as empresas estão mais sensíveis à demanda dos
trabalhadores. As entidades sindicais esperam que as negociações
progridam rapidamente e irão levar a nova proposta para deliberação
dos aeroviários e aeronautas que atuam no Táxi Aéreo, em
assembleias que serão convocadas nos próximos
dias.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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