Aeroviários e Aeronautas protestam contra proposta de aumento de 3% das empresas aéreas

O ato reuniu cerca de 200 trabalhadores na quarta-feira, 16, no aeroporto de Cumbica, Guarulhos.


Publicação: 17/11/2011
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Cerca de 200 aeronautas e aeroviários realizaram protesto no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Cumbica) na quarta-feira, 16 para protestar pelo baixo aumento salarial de 3% oferecido pelas companhias aéreas. O ato foi organizado pela Fentac-CUT e sindicatos filiados. Estão em Campanha Salarial 80 mil trabalhadores na base da Federação em todo o Brasil e a data-base é 1º de dezembro.

Segundo a Fentac, o ato é o segundo realizado desde o acirramento das negociações com as empresas aéreas que mantiveram o reajuste de 3% sobre os salários e de 5% sobre os pisos. Os trabalhadores defendem 13% e 20% de índices, respectivamente.

A categoria também reivindica aumento real e participação na produtividade. De acordo com os sindicalistas, “a proposta das empresas não chega sequer à metade da inflação projetada para este ano”.

Se não houver avanço nas negociações, as categorias estão preparadas para paralisar as operações nos principais aeroportos do País a partir do início de dezembro. Na próxima quarta-feira, 23, haverá uma nova reunião com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).

Reivindicações
Além dos itens econômicos, que incluem salários, pisos, cesta básica, seguro de vida e diárias, entre outros, os trabalhadores aeronautas e aeroviários propõem a ampliação de direitos sociais, como a licença maternidade para 180 dias e a garantia de benefícios iguais para parceiros do mesmo sexo.
O Portal da CNTT-CUT levantou as principais reivindicações da categoria.

Confira a seguir:

Aumento Salarial
Os aeronautas e aeroviários reivindicam aumento salarial de 13% (Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC - referente à data base da categoria e mais o aumento real/produtividade das empresas).


Pisos e diárias

Os aeronautas lutam por pisos com base no salário mínimo do Dieese, de R$ 2.278,77, sendo um para comissários, um e meio para mecânicos de voo e dois para pilotos.
Já os aeroviários defendem aumento de cerca de 20% nos pisos e a criação de mais dois: para operadores de equipamentos de viatura e despachantes de check-in e de aeroporto.
Os trabalhadores também pleiteiam diárias de R$ 54 e cesta básica de R$ 300 para aeroviários e aeronautas. Este último item independente da faixa salarial do trabalhador, o que amplia o benefício.
Os aeronautas reivindicam ainda diárias internacionais definidas em dólar ou euro (conforme a região no exterior), pagamento das horas de deslocamento terrestre, anuênio, previdência complementar e jornada semanal  de 40 horas, entre outras reivindicações.

 

Com informações da Fentac-CUT



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