O
Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) apresentou em
rodada de negociação da Campanha Salarial, realizada na última
quinta-feira, 3 de novembro, reajuste de 3% para os trabalhadores
do setor aéreo. A categoria, representada Fentac/CUT, reprovou a
proposta e reivindica aumento salarial de 13%.
Segundo a Fentac, a proposta do SNEA é "ridícula" e afirma que não
irá negociar um reajuste que não reponha cerca de 7,3% das perdas
inflacionárias medidas pelo INPC.
Durante a negociação, o assessor econômico do Sindicato Nacional
dos Aeronautas (SNA), Cláudio Toledo, lembrou que o presidente da
Gol, Constantino Oliveira, em entrevista ao jornal O Estado de São
Paulo, justificou o reajuste de 40,96% nas tarifas aéreas, por
conta da variação no preço do combustível, da inflação e da
Convenção Coletiva de Trabalho.
O assessor acrescenta ainda que, um reajuste de 2,6% nas tarifas
aéreas já daria conta do aumento de 13% reivindicado pelos
trabalhadores.
A próxima rodada de negociação com o SNEA ainda não foi
definida.
Participação
Também acompanharam a rodada representantes da Fentac/CUT,
Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA),
Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato Nacional dos
Aeroviários, Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Sindicato dos
Aeroviários de Pernambuco, Sindicato dos Aeroviários de Porto
Alegre, Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte
Aéreo do Município do Rio de Janeiro e Sindicato dos Aeroviários no
Estado de São Paulo.
Reivindicações
Além dos itens econômicos, que incluem salários, pisos, cesta
básica, seguro de vida e diárias, entre outros, os trabalhadores
aeronautas e aeroviários propõem a ampliação de direitos sociais,
como a licença maternidade para 180 dias e a garantia de benefícios
iguais para parceiros do mesmo sexo.
O Portal da CNTT-CUT levantou as principais reivindicações da
categoria. Confira a seguir:
Aumento Salarial
Os aeronautas e aeroviários reivindicam aumento salarial de 13%
(Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC - referente à data
base da categoria e mais o aumento real/produtividade das
empresas).
Pisos e diárias
Os aeronautas lutam por pisos com base no salário mínimo do Dieese,
de R$ 2.278,77, sendo um para comissários, um e meio para mecânicos
de voo e dois para pilotos.
Já os aeroviários defendem aumento de cerca de 20% nos pisos e a
criação de mais dois: para operadores de equipamentos de viatura e
despachantes de check-in e de aeroporto.
Os trabalhadores também pleiteiam diárias de R$ 54 e cesta básica
de R$ 300 para aeroviários e aeronautas. Este último item
independente da faixa salarial do trabalhador, o que amplia o
benefício.
Os aeronautas reivindicam ainda diárias internacionais definidas em
dólar ou euro (conforme a região no exterior), pagamento das horas
de deslocamento terrestre, anuênio, previdência complementar e
jornada semanal de 40 horas, entre outras
reivindicações.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL