Empresas aéreas aumentam tarifas em 40% e propõem reajuste de 3% aos trabalhadores

A categoria reprovou a proposta e reivindica 13% de aumento salarial.


Publicação: 04/11/2011
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O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) apresentou em rodada de negociação da Campanha Salarial, realizada na última quinta-feira, 3 de novembro, reajuste de 3% para os trabalhadores do setor aéreo. A categoria, representada Fentac/CUT, reprovou a proposta e reivindica aumento salarial de 13%.
Segundo a Fentac, a proposta do SNEA é "ridícula" e afirma que não irá negociar um reajuste que não reponha cerca de 7,3% das perdas inflacionárias medidas pelo INPC.
Durante a negociação, o assessor econômico do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cláudio Toledo, lembrou que o presidente da Gol, Constantino Oliveira, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, justificou o reajuste de 40,96% nas tarifas aéreas, por conta da variação no preço do combustível, da inflação e da Convenção Coletiva de Trabalho.
O assessor acrescenta ainda que, um reajuste de 2,6% nas tarifas aéreas já daria conta do aumento de 13% reivindicado pelos trabalhadores.
A próxima rodada de negociação com o SNEA ainda não foi definida.

Participação
Também acompanharam a rodada representantes da Fentac/CUT, Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato Nacional dos Aeroviários, Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Sindicato dos Aeroviários de Pernambuco, Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Aéreo do Município do Rio de Janeiro e Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo.

Reivindicações
Além dos itens econômicos, que incluem salários, pisos, cesta básica, seguro de vida e diárias, entre outros, os trabalhadores aeronautas e aeroviários propõem a ampliação de direitos sociais, como a licença maternidade para 180 dias e a garantia de benefícios iguais para parceiros do mesmo sexo.
O Portal da CNTT-CUT levantou as principais reivindicações da categoria. Confira a seguir:

Aumento Salarial
Os aeronautas e aeroviários reivindicam aumento salarial de 13% (Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC - referente à data base da categoria e mais o aumento real/produtividade das empresas).

Pisos e diárias
Os aeronautas lutam por pisos com base no salário mínimo do Dieese, de R$ 2.278,77, sendo um para comissários, um e meio para mecânicos de voo e dois para pilotos.
Já os aeroviários defendem aumento de cerca de 20% nos pisos e a criação de mais dois: para operadores de equipamentos de viatura e despachantes de check-in e de aeroporto.
Os trabalhadores também pleiteiam diárias de R$ 54 e cesta básica de R$ 300 para aeroviários e aeronautas. Este último item independente da faixa salarial do trabalhador, o que amplia o benefício.
Os aeronautas reivindicam ainda diárias internacionais definidas em dólar ou euro (conforme a região no exterior), pagamento das horas de deslocamento terrestre, anuênio, previdência complementar e jornada semanal  de 40 horas, entre outras reivindicações.



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