Nos
últimos governos de FHC e Lula, o Brasil gastou mais de R$ 2
trilhões com o pagamento de juros. Só neste ano, os gastos com os
juros atingiram a cifra de R$ 350 bilhões – recursos que equivalem
ao faturamento da indústria automotiva e dos setores de
máquinas/eletrônicos. Tais recursos poderiam gerar milhares de
postos de trabalho, construir casas habitacionais e potencializar
programas sociais, mas foram transferidos para o setor financeiro,
enriquecendo ainda mais os banqueiros. (foto: Caminhada rumo ao Banco Central -
crédito: Karen Caldeira - Mídia Consulte)
Preocupados com esta realidade, empresários e sindicalistas
divulgaram na última terça, dia 18, o manifesto “Por um Brasil
com juros baixos, mais empregos e maior produção”, no hotel
Renaissance, em São Paulo.
Após o lançamento, que reuniu também personalidades da academia,
como o presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas
(IPEA), Márcio Pochamann, os dirigentes realizaram uma caminhada
rumo à sede do Banco Central, localizada na Avenida Paulista. “Este
movimento tem que continuar. Queremos uma taxa de juros que seja
investida na produção e não na especulação. Juro alto caminha na
contramão do desenvolvimento”, disse Adi dos Santos Lima,
presidente da CUT/SP.
O Secretário de Administração da CUT, Vagner Freitas, defendeu que
é preciso acabar com o paraíso dos banqueiros e salientou que a CUT
quer uma regulamentação do Sistema Financeiro Nacional, batizada de
Projeto 192, que seja voltada ao desenvolvimento sustentável do
País e aos interesses da coletividade.
Vagner também salientou a importância da abertura de linhas de
crédito para fomentar o desenvolvimento nacional e sublinhou que a
CUT só acredita em “crescimento e desenvolvimento com distribuição
de renda”. “Não vamos esperar o crescimento para depois dividir,
porque isso é acumulação de capital. Para vencer a crise é
necessário fortalecer o mercado interno e a indústria nacional,
gerando empregos com qualidade e não com rotatividade”, frisou.
Ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf-CUT), Vagner lembrou que a categoria bancária
encerrou na segunda-feira, 17, uma greve vitoriosa de 21 dias, na
qual conquistou 9% de reajuste salarial.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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