A CUT é contra a proposta de terceirização assinada pelo empresário
e deputado Sandro Mabel (PR-GO), e que, segundo o próprio
parlamentar, teria recebido apoio das outras quatro centrais
sindicais.
A CUT defende a proposta de regulamentação da terceirização que
ajudou a elaborar e é assinada pelo deputado Vicentinho
(PT-SP).
Segundo o deputado e empresário Sandro Mabel, que preside a
Comissão Especial criada para debater e elaborar estudos sobre os
projetos de terceirização que tramitam na Câmara, já existe um
acordo firmado entre parte das centrais sindicais e partidos
políticos para votação do Projeto de Lei número 4330 no âmbito
dessa Comissão Especial e da Comissão de Constituição e Justiça. A
afirmação foi feita durante a audiência pública realizada pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, no último dia
5.
Pela proposta do deputado, fica permitida a terceirização nas
atividades-fim e também nas atividades-meio no setor público e no
privado, tanto rural quanto urbano. Mais que isso: a
responsabilidade solidária foi retirada do texto. Além disso, os
deputados estabeleceram o enquadramento sindical da respectiva
categoria prestadora de serviços, não considerando a natureza da
atividade exercida, rebaixando os parâmetros da contratação do
trabalho no Brasil e a organização sindical.
Diferente das outras centrais
Os delegados e delegadas que participaram da 13ª Plenária Nacional
da CUT, realizada entre os dias 3 e 7, em Guarulhos (SP), se
posicionam veementemente contrários a proposta do deputado Sandro
Mabel. Para os dirigentes CUTistas, trata-se, na verdade, de uma
reforma trabalhista às avessas. A CUT reafirma seu comprometimento
com as premissas do PL 1621/2007, apresentado pelo deputado
Vicentinho e também com a proposta bipartite construída pelas
centrais sindicais e o Ministério do Trabalho e Emprego,
encaminhado em 2009 à Casa Civil.
Os dirigentes e a militância CUTistas vão intensificar a
mobilização de toda a base da central no combate à terceirização e
suas conseqüências para os trabalhadores e ampliar a articulação
com outros setores da sociedade para impedir a aprovação de
quaisquer projetos que visem institucionalizar a precarização do
trabalho no Brasil.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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