O
Portal da CNTT-CUT divulga a seguir nota oficial
da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil
(FENTAC-CUT), da CNTT e dos sindicatos filiados sobre a greve dos
trabalhadores aeroportuários contra a privatização dos aeroportos
de Campinas, Guarulhos e Brasília, que começa nesta prevista
quinta-feira, 20. A nota ressalta que a luta do movimento grevista
é pela segurança de voo. ‘‘O SINA entende que o modelo de concessão
pretendido pelo governo é danoso à segurança de voo e chama a
atenção dos usuários do transporte aéreo’’.
Leia a seguir
a nota na íntegra:
Todo apoio à
greve dos aeroportuários
A partir da
zero hora de quinta-feira, 20, os aeroportuários que atuam em
Campinas, Guarulhos e Brasília iniciam uma greve de dois dias em
protesto contra a proposta de privatização dos três aeroportos. O
movimento, liderado pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários
(SINA), tem o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT-CUT),
dos sindicatos de aeroviários e aeronautas, e da Federação Nacional
dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC/CUT).
A greve foi aprovada em assembleias realizadas nos dias 11, 17 e
18, nos três aeroportos, com grandes protestos, como o realizado no
último dia 7 com os delegados da Plenária Nacional da CUT, no
Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Os sindicatos do setor aéreo recomendam que os aeronautas e
aeroviários, nestes dias, redobrem a atenção com a segurança e não
assumam nenhuma função fora do que é previsto em seu contrato de
trabalho ou que não lhes caiba, não aceitem pressão de suas chefias
e observem integralmente os manuais, normas e regulamentações das
categorias. E, se não tiverem condições de exercer suas atividades
com segurança operacional, que não as façam. A segurança deve estar
em primeiro lugar e a greve dos aeroportuários é soberana,
democrática e legítima. Também é preciso cuidado diante da
possibilidade da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária (Infraero) colocar pessoas não capacitadas para
substituir funcionários grevistas.
O próprio Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do
governo federal aconselha o adiamento do processo de
concessão dos aeroportos. Em moção publicada em 11 de outubro, ele
recomenda adiar por, no mínimo, 120 dias o prazo para o lançamento
do edital, ampliar o prazo da audiência pública para analisar a
minuta para dar sólida garantia aos trabalhadores, de modo que o
processo de concessão promova condições de emprego decente e uma
transição justa que não gere desemprego e precariedade nas relações
de trabalho.
A coordenação do movimento grevista ressalta que a luta maior é
pela segurança de voo. O SINA entende que o modelo de concessão
pretendido pelo governo é danoso à segurança de voo e chama a
atenção dos usuários do transporte aéreo.
A precarização dos check-ins, da navegação aérea irá prejudicar
sobremaneira a segurança aeroportuária. E 98% dos acidentes aéreos
não acontecem em voo, mas no pouso e na decolagem, próximo do
solo.
A Infraero tem um know how de 38 anos e excelência na gestão dos
aeroportos. Nenhuma empresa no país pode hoje substituir isso. As
privatizações em outros setores estão aí para comprovar os
prejuízos causados à população, tais como: bueiros explodindo e
apagões. Esse despreparo no setor aéreo significa a queda de
aviões. O governo vai responder a esse crime?
O movimento grevista está defendendo a vida do usuário e de todos
os trabalhadores dos aeroportos.
Direção da FENTAC-CUT e CNTT-CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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