Aeroportuários continuam paralisação nesta sexta

A CNTT-CUT apoia o protesto da categoria e orienta que o ramo do transporte participe desta luta.


Publicação: 13/10/2011
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Os trabalhadores aeroportuários – funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO)  - iniciaram na quinta, 20, uma paralisação de 48 horas que continua nesta sexta, dia 21. Leia aqui no Portal CNTT-CUT a cobertura da greve nos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Juscelino Kubstichek (Brasília).
A greve é contra a proposta de privatização dos aeroportos. “Defendemos que os aeroportos continuem  sendo públicos  que garantam acesso a todos os trabalhadores para o Brasil”, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco Lemos.
O presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, avalia que o governo federal está tentando contornar a lei 8666, que trata das licitações, pelo caminho mais fácil. “Não é vendendo o patrimônio público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização dos aeroportos. O controle da malha aérea brasileira tem de ficar sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos aeroportos”, diz.
O presidente da CNTT-CUT, Paulo João Estausia, apoia a paralisação dos aeroportuários e já orientou o ramo do transporte cutista a participar da luta da categoria.

Insatisfação
O presidente do Sina, Francisco Lemos, está insatisfeito com a condução dos debates feitos pelo governo sobre o modelo de concessão. No último “Seminário sobre Concessões Aeroportuárias”, realizado no dia 30 de setembro no Rio de Janeiro, Lemos lamentou que a opinião dos trabalhadores não foi contemplada. O presidente da CUT, Artur Henrique, participou da reunião e defendeu que o novo modelo de concessão seja semelhante ao da Petrobras com o pré-sal, a estatal é a única operadora que associou-se a outras empresas.
O presidente do Sina lembrou que empresas de aviação deixaram de operar no aeroporto de Ezeiza, na Argentina, pois quando foi concedido, as seguradoras de aeronaves aumentaram os preços e inviabilizaram sua utilização.
Lemos comparou, também, a concessão com o setor de energia elétrica, que vem apresentando problemas de tarifas e de manutenção, como tem mostrado os apagões no sudeste e as explosões no Rio de Janeiro. E acrescentou: “no setor elétrico caem os disjuntores, mas na aviação caem outras coisas...”.
Lemos esclareceu ainda que não é um projeto feito em parceria. “Chamar a gente para conversar, nos ouvir, não é chamar a gente para construir algo. Por isso vejo muita fragilidade. Teria que ser mais discutido, muito mais, para se chegar a um modelo ideal para esse País”.
Artur Henrique revelou, também, que a CUT está disposta a protestar contra este modelo, que funcionará na prática como uma privatização. O presidente da Central disse que estuda a possibilidade de entrar com ação judicial para tentar evitar a continuidade do processo de concessão.

 
CNTT-CUT  com informações da CUT Nacional

 



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