Os trabalhadores
aeroportuários – funcionários da Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(INFRAERO) -
iniciaram na quinta, 20, uma paralisação de 48 horas que continua
nesta sexta, dia 21. Leia aqui no
Portal
CNTT-CUT a cobertura da greve
nos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e
Juscelino Kubstichek (Brasília).
A greve é
contra a proposta de privatização dos aeroportos. “Defendemos que
os aeroportos continuem sendo públicos que garantam
acesso a todos os trabalhadores para o Brasil”, disse o presidente
do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco
Lemos.
O presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, avalia que o governo
federal está tentando contornar a lei 8666, que trata das
licitações, pelo caminho mais fácil. “Não é vendendo o patrimônio
público para a iniciativa privada que vamos agilizar a modernização
dos aeroportos. O controle da malha aérea brasileira tem de ficar
sob controle do Estado Nacional, por se tratar de uma questão de
segurança e soberania. A Infraero precisa continuar no controle dos
aeroportos”, diz.
O presidente da
CNTT-CUT, Paulo João Estausia, apoia a paralisação dos
aeroportuários e já orientou o ramo do transporte cutista a
participar da luta da categoria.
Insatisfação
O presidente do Sina,
Francisco Lemos, está insatisfeito com a condução dos debates
feitos pelo governo sobre o modelo de concessão. No último
“Seminário sobre Concessões Aeroportuárias”, realizado no dia 30 de
setembro no Rio de Janeiro, Lemos lamentou que a opinião dos
trabalhadores não foi contemplada. O presidente da CUT, Artur
Henrique, participou da reunião e defendeu que o novo modelo de
concessão seja semelhante ao da Petrobras com o pré-sal, a estatal
é a única operadora que associou-se a outras
empresas.
O
presidente do Sina lembrou que empresas de aviação deixaram de
operar no aeroporto de Ezeiza, na Argentina, pois quando foi
concedido, as seguradoras de aeronaves aumentaram os preços e
inviabilizaram sua utilização.
Lemos comparou, também, a concessão com o setor de energia
elétrica, que vem apresentando problemas de tarifas e de
manutenção, como tem mostrado os apagões no sudeste e as explosões
no Rio de Janeiro. E acrescentou: “no setor elétrico caem os
disjuntores, mas na aviação caem outras coisas...”.
Lemos esclareceu ainda que não é um projeto feito em parceria.
“Chamar a gente para conversar, nos ouvir, não é chamar a gente
para construir algo. Por isso vejo muita fragilidade. Teria que ser
mais discutido, muito mais, para se chegar a um modelo ideal para
esse País”.
Artur Henrique revelou, também, que a CUT está disposta a protestar
contra este modelo, que funcionará na prática como uma
privatização. O presidente da Central disse que estuda a
possibilidade de entrar com ação judicial para tentar evitar a
continuidade do processo de concessão.
CNTT-CUT
com informações da CUT Nacional
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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