A greve dos
bancários chega ao nono dia e continua forte em todo o país com
a paralisação de
8.328 agências e centros administrativos de bancos públicos e
privados. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados
enviados pelos Sindicatos até as 18h30 de terça-feira, 4.
A greve começou no último dia 27 de setembro após a rejeição da
proposta de reajuste de 8% apresentada pela Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban), que representa apenas 0,56% de aumento
real.
O Comando
Nacional dos Bancários divulgou nota à imprensa, no início da noite
dessa terça-feira, criticando o silêncio dos banqueiros que
ignoram a disposição dos trabalhadores de retomar as negociações.
Leia abaixo:
Nota do
Comando Nacional dos Bancários
Silêncio dos bancos amplia greve nacional dos
bancários
Os bancos estão agindo de forma irresponsável ao permanecerem em
silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o
processo de negociações. Essa postura das instituições financeiras
irá ampliar ainda mais a greve nacional da categoria, que completa
nesta terça-feira (4) oito dias de paralisações em bancos públicos
e privados em todos os 26 estados e no Distrito
Federal.
Desde segunda-feira (3), o Comando Nacional dos Bancários esteve
reunido em São Paulo avaliando a paralisação, o que foi amplamente
divulgado pela imprensa. A Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) também enviou uma carta à
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), comunicando que os
integrantes do Comando Nacional estavam de plantão, na capital
paulista, aguardando a retomada das negociações.
No documento, foi cobrado o compromisso público assumido pela
Fenaban em pronunciamento divulgado na última quinta-feira, dia 29
de setembro, onde promete "disposição em dar continuidade às
negociações com as representações dos bancários". Entretanto,
nenhuma negociação foi marcada até agora, contradizendo o discurso
dos bancos para os bancários, os clientes e a sociedade
brasileira.
A intransigência dos bancos aumenta ainda mais a insatisfação da
categoria e incentiva o crescimento da greve em todo Brasil. Os
bancários rejeitaram o reajuste de 8%, que representa apenas 0,56%
de aumento real, e reivindicam 12,8% (5% de aumento real mais
inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos
Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade,
combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança,
igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento aos clientes e
inclusão bancária sem precarização, dentre outros
itens.
As reivindicações são justas, principalmente em face dos lucros
estrondosos dos bancos nos últimos anos. Somente nos primeiros seis
meses de 2011, as maiores instituições acumularam R$ 27,4 bilhões.
É um dos setores mais rentáveis de economia e tem a obrigação de
valorizar seus funcionários, gerar empregos, distribuir renda e
contribuir para o desenvolvimento do país.
Os bancários reiteram que permanecem abertos ao diálogo e
manifestam a disposição para a retomada imediata das negociações
com a apresentação pelos bancos de uma proposta decente que venha a
atender as reivindicações da categoria.
A culpa da greve é dos bancos. Os bancários querem respeito,
dignidade e compromisso com o Brasil e os
brasileiros.
Comando
Nacional dos Bancários
Contraf-CUT,
Sindicatos e Federações de Bancários
Com
informações da Contraf
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL