Pesquisas feitas por médicos israelenses e norte-americanos confirmam que uma boa noite de sono é fundamental para armazenar o conhecimento aprendido durante o dia. Mas, um novo estudo publicado na revista Current Biology descobriu que cochilar um pouco também é importante para o aprendizado.
A pesquisa mostra que uma outra fase do sono, chamada de movimentos oculares rápidos (NREM), está ligada a melhores resultados de memorização após uma soneca.
No total os cientistas reuniram 44 voluntários, 27 mulheres e 17 homens, e lhes deram a tarefa de memorizar 100 nomes e rostos. Em seguida, eles foram divididos em grupos, sendo que um deles cochilou por uma hora e vinte minutos, enquanto o outro ficou acordado fazendo atividades diárias.
Seis horas depois os grupos foram testados novamente com os mesmos 100 nomes e rostos. Matthew Walker, co-autor do estudo, constatou que os voluntários que não cochilaram acertaram 12% a menos em comparação ao primeiro teste. Já os que cochilaram acertaram 10% a mais de respostas no segundo teste. Para o pesquisador isso mostra que a capacidade de aprendizagem diminui à medida que o dia passa.
O monitoramento de ondas cerebrais mostrou um fator que também afeta a memória, uma erupção curta e sincronizada de atividade elétrica chamada de eixo do sono. Ele dura cerca de um segundo e pode ocorrer mil vezes em uma noite durante o sono NREM.
A pesquisa relatou que as pessoas que tinham mais desses eixos, além da área frontal do cérebro, chamada córtex pré-frontal maior, tinham uma melhora na capacidade de aprendizado depois de uma soneca.
Para Walker e
os outros pesquisadores do estudo os eixos do sono trabalham para
transferir informações do hipocampo, área no fundo do cérebro onde
as memórias são feitas, para o córtex pré-frontal, que armazena a
longo prazo, e libera o hipocampo para novas
memórias.
"Em algum lugar entre a
infância e a idade adulta,
nós abandonamos a idéia
de que o sono é útil. Como o dormir afeta nosso aprendizado e memória nossa
sociedada precisa parar de ver o sono como um luxo, mas sim como
uma necessidade biológica", contou Walker ao
LiveScience.
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