O governo prevê investimentos de R$ 6,7 bilhões em obras nas
concessões de 2,2 mil quilômetros de rodovias federais, sem levar
em conta a aplicação de recursos na conservação das estradas. Esse
montante é estimado para os 25 anos de contrato de três rodovias: o
trecho da BR-101 no Espírito Santo, a BR-116 em Minas Gerais e a
parte da BR-040 de Brasília a Juiz de Fora. O leilão da BR-101 foi
marcado para 17 de novembro, na BM&F Bovespa.
Os outros dois trechos estão em discussão com o Tribunal de Contas
da União. "Acreditamos que o TCU libera (os editais) em novembro",
afirmou no último dia 21, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio
Passos. "Se liberar, o leilão acontece em janeiro ou fevereiro do
ano que vem", completou o diretor-geral da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.
O diretor da ANTT disse que esses trechos e outras rodovias
avaliadas para concessão pelo governo federal totalizam cerca de
cinco mil quilômetros. Devem ser, segundo ele, a extensão de
corredores de estradas já parcialmente concedidas à iniciativa
privada, como as próprias BR-116 e BR-101, em Estados onde elas
ainda são administradas pelo governo federal.
Mais adiante, em outros trechos, uma das possibilidades é usar um
novo modelo, a chamada "concessão administrativa", sem cobrança de
pedágio dos usuários. Por esse sistema, o governo assina um
contrato de longa duração - cogita-se 15 anos - para uma empresa ou
consórcio assumir a operação da rodovia, mediante pagamentos anuais
da União. Essa alternativa é estudada, porque, "pelo volume de
tráfego que essas rodovias têm, o valor de pedágio seria muito
alto", explicou o diretor da agência.
Hoje o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(Dnit) tem cerca de dois mil contratos de manutenção e conservação,
com duração de até cinco anos, para 50 mil quilômetros de malha
rodoviária. Isso pode ser drasticamente reduzido com as concessões
administrativas. "A vantagem é ter um contrato só (por rodovia)
regulando essa relação por 15 ou 20 anos."
Conforme informou Figueiredo, há expectativa que, no leilão da
BR-101, 50% do trecho licitado esteja duplicado até o sexto ano de
concessão, o que corresponde a cerca de 240 quilômetros. A
duplicação desse trecho da rodovia estará concluída até o décimo
ano de concessão. No leilão, vence a empresa ou consórcio que
apresentar a menor tarifa. O preço-teto da tarifa de pedágio é de
0,06237 por quilômetro.
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