As reuniões
que estavam marcadas para segunda e terça, 26 e 27, entre o
Sindicato dos Rodoviários da Bahia, a Superintendência de Trânsito
e Transporte de Salvador (Transalvador) e o Sindicato das Empresas
de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) foram remarcadas
a pedido dos empresários.
A reunião
entre o Sindicato e a Transalvador que havia sido marcada para o
dia 26, foi adiada para esta sexta-feira, 30, às 11h. Já a que
estava prevista para terça-feira, 27, com a participação do Setps
foi remarcada para o dia 4 de outubro, às 9h. Ambas reuniões
acontecerão na sede da Transalvador no bairro de Barris,
Salvador.
(Foto: ao microfone
o presidente
Manoel Machado no destaque)
Segundo o diretor do
Sindicato, Hélio Ferreira, a categoria tem reclamado da
precarização nas instalações das empresas. “Hoje faltam itens
essenciais a qualquer trabalhador, como banheiros com um mínimo de
condições nos finais de linha”, concluiu.
Outro problema
que tem afetado a categoria é a pressão das empresas e dos fiscais
da prefeitura para o cumprimento da carta horária – tempo que um
motorista tem para percorrer o trajeto estabelecido – e afirma que
é incompatível. “Se o motorista é flagrado queimando ponto leva
multa. Se excede a carta-horária também é multado, além disso,
corre o risco de ser demitido”, relata o presidente do Sindicato,
Manoel Machado.
Machado também
relata a arbitrariedade sobre as multas nos semáforos sem
temporizadores, que os motoristas vêm recebendo. “O semáforo vai do
verde para o vermelho em questão de segundos. O ônibus com 17
metros de cumprimento, cheio de passageiros, não pode fazer uma
freada brusca. É muito arriscado. Acontece que a parte traseira do
veículo é capturada pelos radares, gerando multa que as empresas
descontam no salário dos trabalhadores”.
Para o
presidente, uma categoria que exerce uma função de tanta
responsabilidade, transportando milhares de vidas diariamente,
merece melhores condições de trabalho e o cuidado com o excesso de
focos de tensão. “Já temos o estresse da insegurança e do trânsito
caótico. É preciso aliviar essa pressão da Carta Horária que gera
multa. Imagine um pai de família receber o contracheque quase
zerado no final do mês?”, questiona.
Com informações do Sindicato dos Rodoviários da Bahia
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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