A Espanha se
tornou o mais recente país europeu a elevar os impostos sobre os
ricos, com novo tributo baseado no patrimônio. O governo espanhol
espera que o imposto da riqueza arrecade até € 1 bilhão.
O crescimento do país está quase parando e tudo indica que será
difícil alcançar a meta de éficit de 6% para o ano de 2011.
A iniciativa representa uma virada total para o primeiro-ministro
José Luis Rodriguez Zapatero, que aboliu imposto semelhante em
2008, logo antes da recessão.
Os espanhóis que possuírem patrimônio imobiliário de € 700 mil –
não incluindo sua residência principal --, além de ativos em ações
e depósitos bancários, pagarão o novo tributo, com alíquota
variando de 0,2% a 2,5%.
“A medida não atinge as classes médias, que eram as maiores
afetadas quando ela foi eliminada em 2008”, diz comunicado do
governo.
A estimativa é que cerca de 160 mil pessoas passem a
contribuir.
Aplicação
O imposto sobre a riqueza será encaminhado para alguns dos governos
regionais espanhóis que estão em situação difícil, apesar de alguns
deles serem contra a medida.
Apenas uma das 11 regiões atualmente governada pelo Partido Popular
(oposição de direita) indicou até agora que vai aplicar o
imposto.
Ainda não está claro quantos outros, incluindo a rica região de
Madri, seguirão o exemplo.
Mas, com as rígidas medidas de austeridade adotadas no país, os
governos regionais do PP vão sofrer pressões para cobrarem o
imposto.
“Em momentos de dificuldades, é justo que aqueles que possuem mais
deem mais, como algumas das pessoas mais ricas da Alemanha e França
se ofereceram a fazer”, disse José Maria Mollinedo, presidente do
sindicato de fiscais da Receita.
A maioria dos ricos da Espanha consegue evitar pagar quantias
expressivas de Imposto de Renda.
Apenas cerca de sete mil pessoas no país declaram renda anual
tributável acima de € 600 mil.
EUA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs um
projeto de lei para cobrar impostos das pessoas que ganham mais no
país. Nomeada “Lei Buffett” – referência ao bilionário americano
que defendeu o aumento de impostos para pessoas mais ricas – a
proposta foi reprovada pelo presidente da Câmara dos Deputados
americana, John Boehner, alegando que ela não lida com problemas
financeiros para saúde federal e os programas de aposentadoria,
além de insistir em aumentar impostos.
Central Única
dos Trabalhadores
A CUT apoia essa medida e reivindica a sua aplicação no
Brasil. Em texto divulgado em seu blog o presidente nacional da
Central, Artur Henrique, fala sobre Warren Buffett, o bilionário
norte-americano, que publicou um artigo no New York Times
defendendo o pagamento de maiores taxas para os mais ricos e
criticou as isenções fiscais aos mega-ricos, afirmando que as
medidas não iriam afetar os investimentos. Artur também cita em seu
texto outros 16 multimilionários franceses que publicaram uma carta
pedindo maior cobrança de impostos dos mais ricos para contribuir
para a redução do déficit das contas públicas. O presidente fala do
Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto pela Constituição de 1988,
que não é cobrado no País por falta de lei complementar.
Para finalizar, Artur questiona o governo e a falta de ação em
relação a desigualdade causada pelo sistema tributário
brasileiro.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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