Encargos trabalhistas correspondem a 25% e não 102%, mostra estudo

Os dados foram divulgados pelo Dieese.


Publicação: 27/07/2011
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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou, na segunda-feira, 25, um levantamento que comprova que os encargos trabalhistas representam apenas 25% sobre os salários pagos aos trabalhadores no Brasil e não 102%, como afirmam a classe patronal. O levantamento rebate a tese dos empresários, que “o salário de cada trabalhador custa mais que o dobro para os empregadores”. 
Segundo o estudo do Dieese, os empresários consideram como encargos, o que na verdade deve ser visto como salário, por exemplos: o repouso salarial remunerado; as férias remuneradas; o adicional de 1/3 sobre as férias; os feriados; o 13º salário, entre outros, que juntos totalizam 102%.
Para o presidente nacional da CUT, Artur Henrique,  tudo isso é salário, pois compõe o rendimento do trabalhador, aquilo que ele põe no bolso, seja em dinheiro, seja em forma de poupança. “Quando os empresários separam uma coisa da outra, querem considerar salário só o valor da hora de trabalho. Todos esses outros itens citados acima seriam “despesa extra”, “encargo”, e que poderiam, portanto, ser eliminados”, explica.

 
Encargos Sociais
Na avaliação do Dieese e  CUT, devem ser considerados encargos sociais aqueles que são repassados para o governo e também para entidades empresariais com o objetivo inicial de financiar programas universais, tais como:  INSS; seguro acidentes do trabalho; salário educação; Incra; Sesi ou Sesc e Sebrae. “Tais encargos, aplicados sobre o salário, representam 25,1%. Jamais 102%. Vamos lembrar disso neste momento em que a grande pauta do empresariado é a desoneração da folha, completa Artur.
No cálculo feito Dieese é considerado encargo social outros tipos de taxas, por exemplo: INSS, Seguro acidentes do trabalho, Salário educação e etc, ou seja, aqueles que são repassados para o governo e também para entidades sociais como o Sesi, Sesc, Senai e outros, com o objetivo de financiar programas universais.
Para Artur, o cálculo do Dieese saiu em um bom momento para as categorias que estão em Campanha Salarial. “Vamos lembrar disso neste momento em que a grande pauta do empresariado é a desoneração da folha, concluiu.
 
Matéria atualizada 



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