A 4ª Marcha
das Margaridas que aconteceu nos dias 16 e 17 de agosto
reuniu 100 mil mulheres de todo País, em Brasília.
A atividade foi organizada pela Confederação Nacional de
Trabalhadores na Agricultura (Contag) e contou com a presença da
presidenta da República Dilma Rousseff, que entregou
as respostas
às reivindicações da categoria à Carmen Foro, secretária de
Mulheres da Contag e diretora da CUT Nacional.
A presidenta se auto intitulou "Margarida" e usou, durante todo seu
discurso, um chapéu de palha com fitas roxas, símbolo das
trabalhadoras. (foto
abaixo)
Dilma esbanjou simpatia e logo ganhou sorrisos, corações e
mensagens das margaridas presentes. No início de seu discurso, a
presidenta lembrou que recebeu o convite para 4ª Marcha das
Margaridas assim que tomou posse e isso influenciou em sua ida ao
evento.
Dilma também falou das reivindicações feitas. Ela afirmou que o
Governo Federal ainda não acatou todas as exigências, mas se
comprometeu em continuar conversando. “Muitas das demandas foram
acatadas, outras demandas nós vamos continuar a conversa. A maior
conquista dessa marcha das margaridas é a continuidade do diálogo
com o governo. Eu me comprometo a dar continuidade a esse dialogo
respeitoso e companheiro que nós temos, iniciado no governo Lula”,
prometeu a presidenta.
A presidenta Dilma se auto
intitulou "Margarida" durante o evento. (Foto:
Contag)
Marcha
Realizada
O presidente da Contag, Alberto Broch, comemorou a realização da
marcha e assegurou que este é um momento histórico na vida das
mulheres do campo. Alberto se emocionou em alguns momentos e citou
as mulheres como fundamentais na continuidade de vida no campo.
“Desigualdade, violência e falta de poder aumentam o êxodo rural.
Queremos um campo com gente, com rostos humanos, com homens e
mulheres construindo o fortalecimento rural sustentável e, nesse
papel, as mulheres são fundamentais”, assegurou.
Alberto ainda fez uma proposta à presidenta Dilma Rousseff para que
haja uma política de fortalecimento da agricultura familiar e do
acesso à terra. Isso, segundo Broch, seria indispensável em um novo
modelo de desenvolvimento sustentável. “Tomo a liberdade de propor
à presidenta, um grupo que venha discutir um novo modelo de reforma
agrária e agricultura familiar, imprescindíveis para o crescimento
da sustentabilidade na vida no campo”, finalizou Alberto.
Outra a discursar foi Carmen Foro. A secretária, mesmo sem voz,
reclamou da violência contra as camponesas e valorizou a presença
das mulheres. “São mulheres que passaram muito sacrifício para
estarem aqui. Não é fácil para nós. Posso afirmar que estar aqui
hoje já é um ato de vitória das mulheres trabalhadoras do campo e
da floresta”, disse Carmen.
Além da presidenta Dilma e dos representantes da Contag, estavam na
mesa o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, ministros e
ministras, como Iriny Lopes, Gleisi Hoffmann e Gilberto Carvalho, e
enviados de entidades parceiras da Contag.
Com
informações da CUT
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