A construção
dos submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia
francesa, no Brasil, movimentará as linhas de produção de 30
empresas brasileiras do setor de peças navais. Cada uma das quatro
embarcações S-BR da Marinha terão mais de 36 mil itens produzidos
no Brasil, como quadros elétricos, válvulas de casco, bombas
hidráulicas, motores elétricos, sistema de combate e de controle,
motor a diesel e baterias de grande porte, além de serviços de
usinagem e mecânica. Os mesmos métodos, técnicas e processos dos
S-BR servirão de base para o desenvolvimento do primeiro submarino
nuclear brasileiro, o SN-BR. A construção do primeiro S-BR começou
no último sábado, 16. A iniciativa faz parte do Programa de
Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do
Brasil.
O
programa dos submarinos vai gerar mais de nove mil empregos diretos
e outros 27 mil indiretos, durante a fase de construção. Projeta-se
para o período de construção dos submarinos, apenas na área de
construção naval militar, a criação de cerca de dois mil empregos
diretos e oito mil indiretos permanentes.
Numa parceria
entre franceses e brasileiros foi constituída uma nova empresa, a
Itaguaí Construções Navais (ICN), da qual a Marinha do Brasil detém
direito de veto sobre as decisões. Além do estaleiro, será feita
uma base naval para abrigar as embarcações e uma Unidade de
Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), erguida ao lado da
Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), estatal encarregada de
produzir as seções cilíndricas que formarão os corpos dos
submarinos. O local escolhido para as novas instalações foi a Ilha
da Madeira, localizada no município de Itaguaí, no litoral sul
fluminense.
Cronograma
O prazo para o
fim das obras civis é 2015. A inauguração da Ufem será em novembro
de 2012. A conclusão do estaleiro é esperada para 2014. Já a base
naval deverá ficar pronta seis meses depois. A previsão é de que o
primeiro dos quatro submarinos convencionais a serem construídos
esteja pronto em 2016 e seja entregue à Marinha em meados de 2017,
após a realização dos testes de cais e mar. Os demais submarinos
convencionais serão entregues a cada ano e meio de
defasagem.
O
primeiro submarino com propulsão nuclear ficará pronto em 2023.
Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o país vai passar a
integrar o grupo enxuto de nações que detêm esse tipo de tecnologia
(Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China).
Considerado um
dos mais complexos meios navais, o submarino com propulsão nuclear
tem vantagens táticas e estratégicas como: autonomia e capacidade
de desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de
navegação, aumentando sua mobilidade e permitindo a patrulha de
áreas mais amplas no oceano. O modelo é considerado também
extremamente seguro e de difícil detecção.
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