Uma
onda vermelha tomou conta das ruas de São Paulo na manhã de
quarta-feira, 6, reunindo cerca de 10 mil militantes, dirigentes,
lideranças sindicais e representantes dos movimentos sociais e
populares no Dia Nacional de Lutas da CUT, que aconteceu com
um grande ato na Praça da Sé e terminou na Praça do Patriarca,
região central de São Paulo. A manifestação aconteceu em todo
o País, e em São Paulo foi organizada pela CUT-SP e pelas 17
Subsedes cutistas. Os deputados estaduais Carlos Grana (PT) e
Luis Cláudio Marcolino (PT) também participaram da mobilização.
(Fotos: Alencar Roberto - Sinergia CUT
)
Durante o ato, lideranças sindicais de diversos
ramos chamaram a atenção da população que passava pelos locais
sobre as principais bandeiras de lutas da CUT, destacando a
importância de o País continuar a agenda do desenvolvimento, com
distribuição de renda e valorização nos salários com ganhos
reais.
A manifestação também marcou o lançamento da Campanha Salarial das
categorias cutistas no segundo semestre. Bancários, petroleiros,
químicos e o ramo metalúrgico são algumas delas.
8 de julho
Sérgio Nobre, presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, falou da “ alegria de ver a Praça da Sé tomada
pelos trabalhadores”.
O
presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro) ressaltou que
a CUT ao reforçar as suas bandeiras de luta com o conjunto da
população mostra que é uma Central comprometida com os
direitos e interesses da classe trabalhadora.
A
presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia
Moreira Leite, frisou a valorização dos direitos das mulheres.
“Devemos incentivar a participação das mulheres no Congresso
Nacional, garantindo mais espaço para elas. Também é fundamental
pensarmos ações políticas que contribuam com diminuição da
diferença salarial entre homens e mulheres”.
A
sindicalista falou sobre o combate à terceirização e defendeu a
criação de um projeto de lei que combata a precarização, garantindo
os direitos destes trabalhadores.
Juvandia também comentou sobre as demissões
ocorridas em razão da fusão do Itaú-Unibanco, que acarretou na
demissão de vários trabalhadores e reivindicou a realocação dos
funcionários demitidos. Também participaram do ato da CUT o
presidente nacional da CNM-CUT, Paulo Cayres, dirigentes da
FEM-CUT/SP e dos sindicatos metalúrgicos filiados.

Militantes, dirigentes e lideranças
sindicais no ato dia 6 de julho em SP - crédito: Alencar
Roberto
Imposto Sindical e declaração de
Tombini
O
presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, agradeceu a todas as 17
Subsedes pelo empenho e participação no ato e abordou que é
fundamental o Brasil acabar com a atual estrutura sindical
brasileira, classificando-a de “falida”. O sindicalista disse que a
CUT luta pela “liberdade e autonomia sindical”, e os trabalhadores
têm o direito de decidir democraticamente, em assembleia,como irão
contribuir com o seu sindicato.“Quem tem medo de perder o
imposto, tem medo de perder a base”, disse.
O
Secretário de Administração e Finanças da CUT Nacional, Vagner
Freitas – que representou o presidente nacional da CUT Artur
Henrique, que participou de ato no Pará -- disse que o discurso de
Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, de que o
aumento no salário causa inflação é atrasado. “Lamentamos este
pensamento. Segurar salário, demitir e arrochar é a agenda
conservadora dos que perderam as eleições, dos neoliberais que
arrebentaram a economia”.
Vagner lembrou que a luta de classes não acabou
e que para enfrentar o capitalismo selvagem é preciso que cada
entidade faça o seu papel. "A CUT não é igual, é
diferente das outras centrais. A nossa Central se organiza na rua e
para os trabalhadores", concluiu.
Viviane Barbosa, editora da CNTT-CUT, com a
colaboração de Juliana Sousa - com fotos do companheiro Alencar
Roberto-SinergiaCUT)
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