Trabalhadores nos Transportes vão às ruas nesta quarta, 6 de julho

Seguindo orientação da CNTT e da CUT, a categoria participará das manifestações em todo o País.


Publicação: 30/06/2011
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Nesta quarta, dia 6 de julho, a CUT e os sindicatos filiados de todo o Brasil realizarão manifestações, protestos e atividades que defenderão temas de interesse dos trabalhadores, como a defesa da alimentação, da educação e de questões trabalhistas e sindicais. Em São Paulo, acontecerá ato na Praça da Sé, a partir das 10h, com caminhada até a Praça do Patriarca. Cerca de 10 mil militantes são esperados na manifestação em todo o País.
A manifestação também marcará o lançamento da Campanha Salarial das categorias cutistas no segundo semestre. Bancários, petroleiros, químicos e o ramo metalúrgico são algumas delas.
O presidente da CNTT-CUT,  Paulo João Estausia (Paulinho), salienta que esta data é importante para fortalecer o ramo dos transportes e a luta dos trabalhadores. “Vamos às ruas lutar pelo controle da jornada de trabalho dos caminhoneiros; pelo fim das demissões de dirigentes e dos trabalhadores dos trens brasileiros; contra a privatização dos aeroportos, por uma gestão profissional dos portos; contra a impunidade de assassinos de sindicalistas e pela garantia dos postos de trabalho aos cobradores”, disse.

Segundo o presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, o ato mostrará à população que a política de privatização realizada no Estado de São Paulo há anos é desastrosa. Ele citou a cobrança abusiva dos pedágios, que apenas em julho teve aumento de 9,77%.
O presidente da CUT, Artur Henrique, explica que as ações de amanhã explicarão ainda mais o porquê da CUT optar por fazer manifestações não unificadas com as outras centrais. "A diferença não é só de pauta, mas de concepção e prática, até mesmo nos pontos em que supostamente há convergência", explicou.
Participarão das manifestações do dia 6 de julho junto com a CUT o MST (Movimento dos Sem Terra), a CMP (Central de Movimentos Populares), a Marcha Mundial de Mulheres, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) e outras entidades da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais).


Principais reivindicações da CUT: 

- aumentos reais de salário neste segundo semestre
- menos impostos para quem vive apenas do salário ou da aposentadoria
- todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
- fim do fator previdenciário
- melhores aumentos para todas as aposentadorias
- trabalho decente para todos
- que as empresas e os bancos sejam proibidos de dar dinheiro para candidatos a cargos políticos
- que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil sejam investidos em educação pública
- comida mais barata para o povo. Isso só será possível com reforma agrária e apoio aos pequenos produtores agrícolas
- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário
- fim da violência na área rural e nas florestas
- fim do imposto sindical e liberdade para os trabalhadores decidirem como e quando financiar seu sindicato
- que os aeroportos não sejam privatizados
 

 



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