Aeroportuários defendem o “Aeroporto Popular e não ao RETROCESSO SOCIAL”

Leia no Portal da CNTT-CUT nota oficial da categoria.


Publicação: 02/06/2011
Imagem de Aeroportuários defendem o “Aeroporto Popular e não ao RETROCESSO SOCIAL”

O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA-CUT) está extremamente preocupado com o anúncio da Secretaria da Aviação Civil/SAC, veiculado pela grande imprensa, no dia 1º de junho, de que entregará para a iniciativa privada a administração dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Brasília (DF).  Em nota, o SINA frisa que este modelo de concessão traz um “aspecto extremamente descomprometido e isolado da classe trabalhadora”, em outras palavras, significa privatizar o patrimônio da população brasileira. “Este  modelo está carregado de tecnocracia e mostra-se totalmente descompromissado com o pensamento e o princípio social do Brasil, além do mais não dá garantias ou confiabilidade para o futuro da nossa categoria”,  ressalta o presidente do SINA, Francisco Lemos.

O sindicalista informa que o Sindicato não foi convocado e nem consultado para participar das discussões sobre o tema. “Este formato está muito longe de um modelo de governo que foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como participativo, democrático e popular”, disse Lemos.

 

Manifesto

O SINA-CUT divulgou para a categoria  o manifesto “Aeroporto Popular, não ao RETROCESSO SOCIAL”. Leia abaixo o texto na íntegra no Portal da CNTT-CUT:

 

Nos últimos oito anos, com Lula na Presidência da República, cresceu extraordinariamente o número de passageiros dos aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de  Infraestrutura Aeroportuária/Infraero - Brasília, Confins, Congonhas, Galeão, Guarulhos, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Santos Dumont, Viracopos, entre outros -, popularizando o transporte aéreo no nosso País. Milhões de brasileiros e brasileiras trocaram as cansativas viagens de ônibus por aviões que, em poucas horas, levam-nos para o nosso destino. E faz desse meio de transporte um dos principais condutores da integração social do Brasil.

Estudos realizados na aviação regional, em São Paulo, mostram que deslocamentos individuais acima de 300 km têm custos semelhantes ao de transporte rodoviário devido ao altíssimo preço dos pedágios, com a vantagem da rapidez do avião.  A popularização das viagens aéreas provocou uma grande mudança: viajar de avião deixou de ser privilégio de poucos. Nossos aeroportos que eram exclusivos das elites foram ocupados por cidadãos comuns das classes C e D: operários, aposentados, funcionários públicos, professores, etc. 

O Sindicato Nacional dos Aeroportuários/SINA acredita e defende que todos têm direito de viajar de avião. Mas esse não é o pensamento dos empresários que estão interessados na concessão dos nossos aeroportos.

Para ganhar muito dinheiro, esses empresários querem implantar o padrão classe A, aumentar as tarifas de embarque e estadia de aeronaves, além de potencializar o conceito neoliberal do aeroshopping, fazendo os aeroportos voltarem a ser exclusivos das elites, como foi no passado. Na prática, querem cassar nosso direito de viajar de avião. Querem um retrocesso social! Em um país continental como o Brasil, o transporte aéreo deve ser acessível a todas as camadas da sociedade.

Além disso, a parcela preconceituosa da sociedade não suporta ter a companhia de brasileiros e brasileiras que podem voar por que, com a ascenção promovida no Governo Lula, têm poder aquisito para adquirir as passagens aéreas.

Há 38 anos a Infraero cuida dos aeroportos brasileiros - da construção à operação - para garantir eficiência e segurança. Sua competência na área de infraestrutura aeroportuária é reconhecida internacionalmente.

O SINA entende que atualmente são necessárias obras de melhorias e ampliação da infraestrutura aeroportuária, como também um comprometimento maior de todas as instituições que operam em nossos terminais para com a eficiência do sistema como um todo, não só por causa da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, mas principalmente pelo contínuo crescimento do número de passageiros.

Assim, o SINA convoca o movimento sindical, entidades da sociedade civil, partidos políticos, Congresso Nacional e, principalmente, o Governo Federal a se unirem na defesa dos aeroportos populares e no direito de todos poderem continuar viajando de avião.

Não ao retrocesso social!

                                                                                    

Direção do SINA-CUT

 

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT, com informações do SINA



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