RJ: Ferroviários denunciam desrespeitos e abusos praticados pela SuperVia

A concessionária também coleciona um histórico de indenizações na Justiça.


Publicação: 25/02/2011
Imagem de RJ: Ferroviários denunciam desrespeitos e abusos praticados pela SuperVia

Nos últimos meses, o Sindicato dos Ferroviários do Rio de Janeiro tem sofrido um grande embate com a Concessionária do serviço de metrô do Estado, a SuperVia. O Sindicato acusa a empresa de não respeitar os direitos dos trabalhadores, de oferecer condições péssimas de trabalho aos funcionários e de serviço aos usuários e de fazer um verdadeiro “caça às bruxas” contra sindicalistas, demitindo-os pelo fato de defenderem os direitos e interesses da categoria.
Segundo o Sindicato, os acidentes de trabalho são constantes nas linhas de trens e a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) não cumpre o seu papel e o que é pior tem permitido uma alta rotatividade de mão de obra não se preocupando com a qualidade dos serviços prestados à população. “A empresa se recusa abrir um canal de diálogo e não tem respeitado os acordos e convenções coletivas e, além disso, busca a todo custo dividir a categoria e desmobilizar os trabalhadores”, destaca nota da categoria enviada à Direção da CNTT-CUT. O Sindicato organizou a categoria que entrou em estado de greve para impedir a tentativa da Concessionária de demitir  800 ferroviários.

Descaso
A SuperVia também coleciona um histórico de indenizações na Justiça. Em outubro do ano passado,  a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do RJ (Agetransp) multou a concessionária em R$ 150 mil por agressões a passageiros  realizada por agentes de segurança, em abril de 2009. Em outra condenação, a Supervia foi multada em R$ 587,4 mil, segundo o "Diário Oficial" do Estado do Rio de Janeiro. A multa se deve pelo incidente ocorrido em janeiro de 2010, quando as portas da cabine foram deixadas destravadas e um trem seguiu sem maquinista ao sair da estação Ricardo de Albuquerque, na zona norte do Rio. Como a concessionária não garantiu a segurança dos usuários, ela foi considerada culpada.
 
Luz no fim do túnel
O que anima os ferroviários cariocas é que uma empresa da Odebrecht deve assumir o controle da malha ferroviária da SuperVia. Como a nova empresa é beneficiária do Fundo de Investimento do BNDES, espera-se que cumpra com sua contrapartida social, respeitando os trabalhadores e garantindo melhores serviços para a população.
 
Viviane Barbosa, com a colaboração de Carlos Silvestre, assessor da CNTT-CUT em Brasília

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