A juíza Elisa Maria Secco Andreoni, da 14ª
Vara do Trabalho de São Paulo, determinou que o leilão da Fazenda
Piratininga aconteça no dia 24 de novembro, às 14h, no Fórum
Trabalhista Ruy Barbosa. O imóvel rural era do empresário Wagner
Canhedo Azevedo, dono da Vasp, e deve ser leiloada para saldar
parte da dívida trabalhista deixada pela companhia
aérea.
Em
abril, a fazenda foi à leilão, mas não teve comprador. Ela foi
avaliada em R$ 615 milhões e o lance inicial estabelecido para o
lote único foi de R$ 370 milhões. Com todos os seus ativos móveis,
o leilão saldaria parte da dívida trabalhista, que gira em torno de
R$ 906 bilhões.
Se o edital for mantido para o segundo leilão, quem arrematar a
fazenda terá de efetuar um depósito de 2% do valor fechado, mais
28% na entrega da carta de arrematação. Os 70% restantes devem ser
pagos em 10 parcelas. Na longa lista de bens pertencentes à
propriedade, há mais de 18 mil vacas, acompanhadas de bezerros e
bezerras avaliadas em mais de R$ 21 milhões. Outros 1,6 mil touros
foram avaliados em mais de R$ 2 milhões.
Os compradores interessados devem efetuar um cadastro nos sites dos
leiloeiros oficiais e comparecer ao local com uma hora de
antecedência. Estão impedidos de participar da venda, pessoas
físicas e jurídicas que deixaram de cumprir suas obrigações em
leilões anteriores.
Em sua decisão, a juíza afirma que os processos que questionavam o
leilão da fazenda por parte do dono já foram decididos e, confirmam
a venda da propriedade. O dinheiro não será pago de imediato, mas
focará reservado até o trânsito em julgado. Por fim, ela marcou a
data da alienação.
Agravo de Instrumento no TST
Uma semana depois de o Superior Tribunal de Justiça definir que a
Fazenda Piratininga deve ser usada para pagar a dívida trabalhista
da Vasp com os seus antigos funcionários, o Tribunal Superior do
Trabalho rejeitou recurso da proprietária das terras e ratificou a
decisão do STJ. Com a venda, oito mil trabalhadores serão
beneficiados, mas nem toda a dívida será paga, explica o advogado
Francisco Gonçalves Martins, da Advocacia Martins, que patrocina o
Sindicato dos Aeroviários.
Conflito de Competência no STJ
A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, não
aceitou os Embargos de Declaração da Agropecuária Vale do Araguaia
e confirmou a adjudicação da Fazenda Piratininga para os antigos
funcionários da Vasp. O processo discutia se a competência para
julgar o caso era da Vara de Falências do Tribunal de Justiça de
São Paulo ou do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. A
decisão derruba a liminar do próprio STJ que impedia o leilão.
Reclamação no TST
No dia 22 de março, o ministro corregedor Carlos Alberto Reis de
Paula, do Tribunal Superior do Trabalho, determinou que a 14ª Vara
do Trabalho de São Paulo desse andamento ao leilão da Fazenda
Piratininga, suspenso por liminar expedida pelo ministro Fernando
Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça. Segundo o corregedor,
esta decisão só pode ser suspensa por determinação do Órgão
Especial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal
Federal. A Suprema Corte, representada pelo ministro Dias Toffoli,
manteve o leilão.
Com informações do SNA.
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