A Federação
Nacional dos Portuários da CUT (FNP-CUT) informa que, conforme
combinado anteriormente pelo Ministro da Secretaria de Portos,
Pedro Brito, e pelo Presidente Lula, as duas parcelas de 80 milhões
já foram liberadas ao Plano de
Previdência Complementar dos Portuários (PORTUS). A
última parcela foi paga no dia 30 de setembro, totalizando o valor
de R$ 160 milhões. O acordo foi
feito durante o Congresso Nacional dos Trabalhadores Portuários,
realizado em Brasília pela FNP no último mês de
agosto.
"Agora estamos acompanhando, o projeto do
restante de R$150 milhões elaborados pela SEP, que já se encontra
na Secretaria de Orçamento Federal( SOF), do Ministério do
Planejamento", afirma o Presidente Eduardo Guterra, “estes recursos
repassados ao PORTUS, significa o reconhecimento das dívidas das
patrocinadoras pelo Governo Federal”.
O presidente destaca ainda que mesmo com este reconhecimento, há
ainda muito a ser feito, “sabemos que isso não é suficiente, mas
temos que ir vencendo cada batalha aos poucos com unidade e
perseverança”.
Histórico
Os portuários de todo o País aprovaram
estado de greve em assembleia realizada em agosto , durante o 10º
Congresso Nacional dos Trabalhadores
Portuários.
Segundo a FNP, a paralisação teve por objetivo exigir o repasse dos
R$ 310 milhões destinado ao setor portuário e a negociação do Plano
de Previdência Complementar dos Portuários.
Uma nota da FNP/CUT divulgada aos meios de
comunicação afirmou que a situação
já se arrastava desde 2008 quando o governo federal se comprometeu
com o ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, que o PORTUS
não seria liquidado e prometeu um aporte de R$ 400 milhões, desse
total, só haviam repassados R$ 90 milhões.
Com informações FNP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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