Dirigentes debatem interferência do MPT e combate ao machismo

A CNTT também orientou todos os sindicatos rodoviários a moverem ações exigindo o adicional de “penosidade por vibração”


Publicação: 04/08/2014
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Fotos: Mídia Consulte



Mesa: Paulinho, Fátima, Guterra e Trampolim - foto: Mídia Consulte - 30 de julho de 2014

Dirigentes do ramo dos transportes da CUT debateram em reunião, realizada na 14ª Plenária Nacional da CUT, a atual situação dos setores e os seus principais desafios.
Um dos temas foi a denúncia de machismo por parte de algumas empresas de ônibus em Salvador, que se recusam em contratar mulheres. “Na nossa base temos 18 garagens, apenas cinco aceitam mulheres. Isso é machismo e discriminação”, acusa Neila Lima Rocha, Secretária da Mulher do Sindicato dos Rodoviários de Salvador.

O presidente da CNTT/CUT, Paulinho, orientou a companheira a procurar os órgãos competentes, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), e formalizar uma denúncia. “Para combater a discriminação à mulher temos que tomar medidas de maior impacto. Também é fundamental colocar nas pautas de reivindicações a necessidade da contratação de mulheres”, explica.

Paulinho citou como exemplo de valorização do trabalho da mulher a profissão de agente de bordo, implantada em Sorocaba, na década de 90, após muita luta do Sindicato dos Rodoviários. “Antes desta profissão, o sistema de ônibus em Sorocaba era um caos: havia evasão de dinheiro e muita violência. Hoje, com o agente de bordo mudou para melhor. As mulheres dominam a profissão, fazem de tudo dentro do coletivo, menos cobrar. Elas auxiliam o motorista e operam a rampa para as pessoas com deficiência”, relata.

O sindicalista também respondeu aos questionamentos da interferência no MPT nas lutas sindicais. “É uma batalha dura, porque muitos promotores são ligados aos representantes patronais, por isso, existe perseguição à nossa luta. Não podemos nos calar, temos que reagir e fazer denúncias da CNTT aos órgãos competentes, como à OIT”, relata.


Dirigentes do ramo dos transportes no final da reunião - foto: Mídia Consulte 30 de julho 2014

 

Ação de penosidade por vibração

Paulinho também orientou que todos os sindicatos rodoviários do País filiados entrem com ação na Justiça exigindo  o pagamento do adicional de “penosidade por vibração” ao motorista e cobrador. A expressão é nova e refere-se às condições que estes trabalhadores estão submetidos no dia a dia: como ruídos, vibrações, calor e pressões. Situações consideradas penosas e, portanto, prejudiciais à saúde ou integridade física do motorista e cobrador. “Há decisão favorável nos Tribunais, portanto, é fundamental que todos entrem com essas ações para garantir mais esse importante direito ao trabalhador e trabalhadora”, concluiu.

Viviane Barbosa, Redação da CNTT



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