Dra Flávia ministra palestra para funcionárias no GRU Airport
Funcionárias e líderes de departamento no Aeroporto Internacional de São Paulo -- GRU Airport -- participaram, no último dia (19), de uma rica palestra sobre conscientização e combate à violência contra a mulher. A iniciativa foi do SINA (Sindicato Nacional dos Aeroportuários) em parceria com a Concessionária que administra o Aeroporto.
A atividade aconteceu no GRU Airport e contou com palestra da advogada Neiva Flávia de Oliveira, docente na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia, que pontuou as proporções negativas do ciclo de violência, que influenciam a movimentação social e econômica ao redor da vítima, com o objetivo de trazer a discussão para o ambiente de trabalho.
Flávia comentou a necessidade da percepção e sensibilidade da empresa para a situação de violência. "A mulher tem duas relações: a de casa e a do trabalho. Se a da casa é insegura, vai ser no trabalho que ela vai precisar de ajuda", explica.
A advogada disse que hoje apenas as leis penais são adotadas para o combate ao ciclo da violência contra a mulher. "É imprescindível o apoio da empresa já que para ela, na maioria das vezes, este é o único ambiente em que ela se sente segura e de onde ela pode conseguir reunir forças, informações e elementos necessários para sair da situação de violência. A empresa pode ser considerada o elo mais importante na rede de combate a violência doméstica", destacou.
Outra colaborada do projeto do SINA, a advogada Adriana
Ribeiro falou sobre a importância da preparação da empresa
para a situação de violência. “Voltar para casa, para a vítima de
violência, é o momento mais difícil do dia, então é na empresa que
ela deve se sentir segura, acolhida e obter o entendimento
suficiente para romper este ciclo”, afirma.
Parceria
Para diretora de formação do SINA e secretária da Mulher na CNTTL, Mara Meiry, e a dirigente Vera Leite é importante construir essa parceria entre a empresa e o sindicato. “Entendemos que a empresa dá força à funcionária, fazendo ela se sentir importante, fazendo com que ela saia da situação em que está. O local de trabalho atua como principal mediador, num primeiro momento, para a mulher: Se a empresa souber tratar o problema, realizar o acolhimento e o encaminhamento desta mulher às redes, será o ponto inicial para que ela saia da situação de violência”, disseram à reportagem do SINA.
"Foi enriquecedor"
Ouvida pela reportagem do SINA, a assistente de recursos humanos da concessionária, Michele Luz, destacou a importância da dinâmica: “Foi enriquecedor, principalmente, para as mulheres que atuam na empresa, para que se sintam acolhidas e orientadas”.
Para as assistentes do departamento administrativo, Marisa
Ferreira e Rose Soares, a informação é a principal ferramenta de
combate. “Quando você fala sobre, você empodera a mulher,
oferecendo à ela apoio, sanando também seus medos e suas dúvidas”,
comentou Marisa.
Rose disse que ainda há dificuldades em tratar o tema em
diversos ambientes, inclusive no trabalho: “Muitas coisas das quais
não sabíamos ficaram mais claras para enxergarmos o que pode
acontecer à nossa volta”.
No setor da aviação, essa iniciativa do SINA em celebrar parcerias com as empresas aeroportuárias para debater o tema da violência contra a mulher é pioneira. O Sindicato também já celebrou acordos coletivos de trabalhos com a a Infraero e com as concessionárias Rio Galeão, Fraport-FOR e POA e a Floripa-Airport que garantem cláusulas protetivas às mulheres vítimas ou situação de violência doméstica.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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