Ataque à democracia: TST decide que trabalhadores nas estatais não podem fazer greve contra privatização

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco Lemos, avalia a decisão da Corte como um ataque às instituições, que representam e lutam pelo social no Brasil

Por: Vanessa Barboza, Redação CNTTL
Publicação: 12/02/2019
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presidente do Sina

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu na segunda-feira (11)  que greves contra a privatização de estatais é abusiva. Ou seja, a decisão impede trabalhadores de protestar contra a venda de empresas do setor público à iniciativa privada.

Pelo entendimento da Corte, caso os trabalhadores de estatais façam greve, eles poderão ter os salários descontados. Os magistrados avaliaram por quatro votos a dois que a greve não pode ter objetivos políticos, apenas causas trabalhistas.

Apoiaram a tese os ministros Ives Gandra, Renato Lacerda Paiva, Aloysio Corrêa e Dora Maria da Costa. O relator Maurício Godinho e a ministra Kátia Arruda discordaram. Segundo eles, a greves contra as privatizações podem ocorrer pela manutenção de empregos.

Ataque

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (SINA), Francisco Lemos, avalia a decisão do TST como um ataque às instituições, que representam e lutam pelo social no Brasil.

 “Essa decisão é um ataque preventivo aos trabalhadores que lutam pela  defesa dos postos de trabalho e pelo  nacionalismo. O mundo vem sendo assolado pelo neoliberalismo, que tira a liberdade do indivíduo e a possibilidade dele  participar da sociedade em que vive. A história vai tratar esse período que o Brasil vem vivendo como se fosse a "peste negra social", não vejo nenhuma outra forma de ilustrar esse tipo ação”, destaca.

Lemos alerta também sobre atentado à democracia.  “As empresas públicas estão sob ameaça, o modelo de estado está sob ameaça e o cidadão trabalhador está impedido de se manifestar democraticamente. Brasil, que democracia é essa? “, finaliza.

 

 

 

 



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