Haddad no 2º turno é a defesa da democracia contra a barbárie

O Nordeste brasileiro, que nos governos do ex-presidente Lula despontou no cenário nacional com um avanço econômico acima da média do Brasil, garantiu Haddad no segundo turno

Por: Tatiana Melim e Marize Muniz, CUT
Publicação: 08/10/2018
Imagem de Haddad no 2º turno é a defesa da democracia contra a barbárie

Ricardo Stuckert

O segundo turno da eleição para Presidência da República, no dia 28 de outubro, está definido e será entre Fernando Haddad, candidato do PT, que conquistou 29,28% % dos votos válidos, e o candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro, do PSL, que alcançou 46,03%.

O Nordeste, região que só foi beneficiada por investimentos, emprego, distribuição de renda e até água nos governos do PT, mais uma vez garantiu que o partido fosse para o segundo turno. Ignorados por todos os presidentes da República antes da eleição do ex-presidente Lula, em 2003, os nordestinos não esquecem da fome, da seca, do desemprego, dos saques, da falta de perspectiva e esperança antes do PT, e sabem o valor e o sentido da palavra gratidão, como sempre diz Lula. E querem de volta tudo a que têm direito: os empregos, a dignidade e o respeito pela Região e seu povo.

Haddad foi o mais votado em oito dos nove estados do Nordeste e no Pará. No Piauí, o candidato do PT derrotou Bolsonaro por 62% a 19%; na Bahia, 60,07% a 24,50% e no Maranhão, por 60,03% a 24,95%. No Ceará, onde foi governador, Ciro Gomes (PDT) conseguiu 41% e Haddad alçançou 32% dos votos no estado.

E Haddad soube agradecer. “Me sinto horando pelos votos que nos colocou no segundo turno. É uma oportunidade inestimável que o povo nos deu”, disse o petista após agradecer a família, a militância e o ex-presidente Lula, seu líder político, em pronunciamento logo depois da confirmação de que estaria no segundo turno das eleições.

“Queremos unir os democratas do Brasil. Queremos unir as pessoas que têm atenção aos mais pobres desse país tão desigual. Nós queremos um projeto amplo para o Brasil, profundamente democrático, mas também que busque de forma incansável a justiça social”.

Segundo ele, a soberania nacional e popular, “que são conceitos irmãos e indissociáveis, serão colocados acima de qualquer interesse”, ressaltou. “Nós queremos unir o Brasil em torno desses conceitos”.

Para Haddad, que também é professor, essa é uma eleição incomum, que coloca muita coisa em risco, até mesmo o pacto social de 1988. “"Essa eleição coloca muita coisa em jogo. Nós vamos enfrentar esse debate. Queremos enfrentar com muito respeito e com uma única arma: o argumento”, disse. “Iniciaremos a campanha amanhã para sairmos vitoriosos no segundo turno. Muita coisa está em jogo", finaliza. 

Resultado demais candidatos
Ciro Gomes (PDT) teve 12,47%. Geraldo Alckmin (PSDB) terminou a votação com apenas 4,76%, João Amoêdo (Novo) teve 2,50%, e Henrique Meirelles (MDB) ficou com 1,20%. Eles ficaram na frente de Cabo Daciolo (Patriota), com 1,26%; Marina Silva (Rede) que alcançou apenas 1%; Álvaro Dias (Pode) com 0,80%; Guilherme Boulos (Psol); 0,58%, Vera Lúcia (PSTU) 0,05%, José Maria Eymael (DC) 0,04%; e João Goulart Filho (PPL) 0,03%.



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