Foto: Sina
Preocupado com a situação dos trabalhadores da Infraero e usuários do aeroporto internacional do Recife – Gilberto Freyre, o vereador Carlos André (PHS), dirigente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco, fez um discurso no último dia 4 de maio, no plenário da Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes, no qual apresentou seu voto de repúdio contra a privatização do aeroporto e consequentemente a privatização da Infraero.
“Querem entregar o patrimônio do povo Pernambucano ao capital estrangeiro. Hoje o aeroporto do Recife é o mais rentável do nordeste e com capacidade de expansão. O aeroporto fica situado na divisa entre a capital e a segunda maior cidade do estado, Jaboatão dos Guararapes, onde exerço o mandato parlamentar. Espero que o povo de Pernambuco Abrace essa causa, estou fazendo a minha parte, pernambucanos, façam a sua”, destacou o vereador.
"O aeroporto é administrado sob subsídio cruzado, mas mesmo assim gera lucro para Pernambuco ", reforçou o dirigente do Sina, Leonardo Félix. O subsídio cruzado é quando recursos de estruturas superavitárias são utilizados para sustentar as deficitárias.
O parlamentar destacou também que as tarifas aeroportuárias dispararam depois da concessões privadas, favorecendo as concessionárias e desfavorecendo as classes C e D, que estavam utilizando o transporte de forma regular antes das concessões. “A privatização da Infraero é merecedora de voto de repúdio”, finalizou.
A deputada estadual de Pernambuco, Teresa Leitão (PT), também está na luta em defesa da Infraero, "a unidade deve permanecer em defesa do patrimônio brasileiro", salienta a parlamentar, que promoveu audiência pública na Assembleia Legislativa em novembro do ano para sobre a tentativa de privatização da Infraero.
Programa de desestatização
Em outubro passado, o governo Temer incluiu mais 13 aeroportos no
programa de desestatização, que deverão ser concedidos à iniciativa
privada, mas deixou de fora o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O governo incluiu na lista para futura concessão os aeroportos de
Recife (PE), Vitória (ES), Aracaju (SE), Maceió (AL), Macaé (RJ),
Juazeiro do Norte (CE); Campina Grande e Bayeux, na Paraíba; e
Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e Barra do
Garças, todos no Mato Grosso. O governo deixou de exigir no passado
que a Infraero tivesse fatia de 49% nos aeroportos privatizados, o
que despertou mais o interesse de investidores estrangeiros.
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