Trabalhadores em transportes seguem orientações das centrais e mantêm estado de greve

Presidente da CNTTL, Paulinho, orienta que todas as bases se mantenham em alerta

Por: Vanessa Barboza, Redação CNTTL
Publicação: 15/12/2017
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Arte: Mídia Consulte

Mesmo com o recuo do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (PMDB) de adiar a votação da reforma da Previdência para o dia 19 de fevereiro de 2018, a CNTTL orienta que todos os seus modais de transporte filiados: aéreo, portuário, rodoviário, viário, cargas, moto-táxi, ferroviário e metroviário mantenham ESTADO DE GREVE permanente.

O presidente da CNTTL, Paulo João Eustasia, o Paulinho, alerta que se a PEC da reforma da Previdência (287/2016)  voltar à pauta de votação, a paralisação será inevitável. “Nossas futuras gerações vão nos cobrar, caso a gente não faça nada para barrar esse retrocesso. Portanto, os todos os exercícios de guerra devem ser mantidos”,  afirma Paulinho.

Para passar na Câmara dos Deputados, são necessários 308 votos, número ainda não alcançado nas contas do próprio governo. Entretanto, para pressionar os deputados, Temer negocia cargos em ministérios, aprovação de projetos e verbas parlamentares.

A CUT  e as demais centrais sindicais seguem firmes na luta contra a reforma da Previdência e continuarão a mobilizar toda a população brasileira. "O recado é claro: se votar, o transporte e o Brasil vai parar!”, finaliza Paulinho. 

Sobre a Reforma da Previdência golpista

As mudanças propostas por Temer na Previdência brasileira vão prejudicar especialmente os trabalhadores e as trabalhadoras mais pobres, como os rurais assalariados e os agricultores familiares, o pessoal da construção civil e serviços, entre outros, que vão sofrer mais porque são vítimas da alta rotatividade e do contrato intermitente de trabalho, aprovado na Reforma Trabalhista que entrou em vigor no último dia 11.

A nova proposta de Reforma da Previdência prevê que as idades mínimas para aposentadoria serão de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens da iniciativa privada, servidores e assalariados rurais. A exceção são os professores e as professoras que poderão se aposentar aos 60 anos – idade vale para ambos os sexos; e os policiais (55 anos também para ambos os sexos).

O tempo mínimo de contribuição previsto no texto é de 15 anos para os trabalhadores do regime geral (INSS) e 25 anos para os servidores públicos. 

O trabalhador da iniciativa privada que contribuir durante 15 anos terá direito a 60% do valor do benefício, que é a média da soma de todos os salários, desde o primeiro, em geral mais baixo. Se estiver vivo e contribuir durante 25 anos, receberá somente 65% do valor do benefício.

No caso dos servidores públicos, eles receberão 70% do benefício se contribuírem por 25 anos. Quem contribuir por 30 anos receberá 77,5% do benefício. Nos dois regimes, os trabalhadores que quiserem receber 100% do benefício terão de contribuir por 40 anos. Além disso, terão de ter a idade mínima 65 anos (homens) e 62 (mulheres).

No caso dos trabalhadores rurais, a proposta é ainda mais cruel. A nova reforma Previdenciária iguala as regras dos trabalhadores assalariados rurais aos urbanos e ainda exige dos agricultores familiares (pequenos produtores) uma contribuição mensal e individual, o que praticamente acaba com o sistema de proteção diferenciado dos rurais.



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