Vagner Freitas: “Parlamentar favorável a Temer não terá voto do trabalhador”

“Enquanto congela investimentos em saúde e educação, ilegítimogasta milhões para comprar sobrevida”, completa

Por: RBA
Publicação: 25/10/2017
Imagem de Vagner Freitas: “Parlamentar favorável a Temer não terá voto do trabalhador”

Foto: Roberto Parizoti

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o Congresso Nacional – em especial a Câmara dos Deputados, que deve votar nesta quarta-feira (25) mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer – vai perder ainda mais credibilidade perante a sociedade se impedir o prosseguimento das investigações. 

"Temos que continuar alertas, invadir as redes sociais dos deputados, e dizer claramente que o parlamentar que votar a favor de Temer não vai ter o voto do trabalhador", afirmou Vagner.

O dirigente ressaltou a contradição entre o toma-lá-dá-cá realizado pelo "desgoverno" para salvar Temer – com cargos, emendas e perdão de dívidas – e as ditas medidas de austeridade do governo, como a Emenda 95, que que congelou os investimentos em áreas estratégicas, como Educação, por 20 anos.

"Isso é um absurdo. Estou sabendo até que a base do desgoverno está tendo dificuldades para conseguir os votos. Já deram tanto que não tem mais o que dar", disse o sindicalista.

Trabalho escravo

Ele considerou "louvável" a decisão liminar concedida pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendendo os efeitos de uma portaria editada pelo governo Temer, que flexibiliza os critérios e dificulta o combate ao trabalho escravo. 

Vagner atribuiu a decisão às reações contrárias de especialistas e da população. Segundo o dirigente, a portaria, se aplicada, representaria uma volta a um tempo anterior a Lei Áurea (1888). "Temer e seus asseclas não vão conseguir dar mais esse golpe, dentre tantos que foram dados, na classe trabalhadora brasileira." 

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deixou a pasta temporariamente para assumir o posto de deputado (PTB-RS) e votar a favor de Temer. Ontem, deu declarações em que lamenta a decisão do STF, alegando que sua portaria foi redigida com amparo jurídico – embora ignorando a Secretaria de Inspeção de Trabalho, responsável pela fiscalização e autuação de condições de trabalho análogas à escravidão.

 

 

 



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