Foto: Pedro Torres/G1
Os trabalhadores das três empresas do transporte urbano coletivo de Uberlândia, Minas Gerais, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (23) e fizeram protestos e passeatas pela cidade.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrurb), a categoria reivindica a regulamentação dos postos de trabalho dos cobradores/auxiliares de bordo e o fim da dupla função dos motoristas.
De acordo com o Sindicato, os trabalhadores ficaram concentrados em frente ao Terminal Central e se deslocaram até a Justiça do Trabalho para audiência sobre o assunto junto a representantes do Sinttrurb e da Prefeitura de Uberlândia.
O Sinttrurb, em respeito à determinação da Justiça, informa que segue operando normalmente para manter a frota mínima e não há previsão para o fim do movimento.
Histórico da luta
No início deste ano, o Sindicato vem se empenhando na luta pela permanência dos auxiliares de bordo/cobradores no sistema de transporte coletivo de Uberlândia.
No dia 6 de março, o presidente do Sinttrurb, Márcio Dúlio de Oliveira, ocupou a tribuna da Câmara Municipal e denunciou a intenção das empresas de extinguir esse posto de trabalho, cuja atribuição de cobrança de tarifa passaria a ser acumulada pelos motoristas de ônibus.
No dia 10 de março, o Sindicato apresentou à Câmara Municipal o projeto de Lei nº 00038/2017, que altera a Lei nº 9279/2006, para garantir a presença destes trabalhadores e foi aprovada por unanimidade pelos vereadores. No entanto, o prefeito Odelmo Leão (PP) que é quem tem prerrogativa legal sobre esta questão não se manifestou.
No mês passado, em dia 29 de junho, o Sindicato realizou nova Audiência Pública na Câmara Municipal que reuniu representantes do Ministério Público do Trabalho e de várias entidades da sociedade civil uberlandense, sendo que todos se manifestaram em apoio à luta. Mas o prefeito continuou calado.
No dia 3 de agosto, o Sindicato participou de nova audiência na Câmara Municipal da cidade para cobrar do prefeito Odelmo Leão (PP) a sanção do projeto de Lei (00038/2017), mas também não houve retorno do gestor.
Bandeira permanente
Para a CNTTL/CUT, defender a profissão do cobrador/agente de bordo é uma bandeira de luta permanente nas bases da entidade no país.
“É fundamental ter uma segunda pessoa no ônibus para auxiliar os passageiros durante a viagem do coletivo. O motorista tem que prestar atenção no trânsito, não pode ficar dando troco e cuidando dos problemas que ocorrem no interior dos ônibus. Por isso, entendemos que é necessário o segundo trabalhador, que pode ser o cobrador ou o agente de bordo. Hoje é proibido fazer outra função em movimento, portanto, dirigir e cobrar ao mesmo tempo é inviável e inseguro ao passageiro”, salienta, Paulinho, presidente da CNTTL.
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