Trabalhadores em transportes da base da CNTTL/CUT vão participar da Greve Geral no dia 30

Paulinho, presidente da Confederação, destaca que os fracassos do Governo Temer dão ânimo e fortalecem a luta dos trabalhadores contra o retrocesso nos direitos

Por: Viviane Barbosa, da Redação CNTTL/CUT
Publicação: 23/06/2017
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Paulinho - foto: Mídia Consulte

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística da CUT (CNTTL), Paulo João Estausia, Paulinho da CUT, participou na tarde desta sexta-feira, (23), de reunião com as centrais sindicais, na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em São Paulo. 

A pauta foi a preparação da Greve Geral, convocada para a próxima sexta-feira, dia 30 de junho, contra as reformas trabalhista e previdenciária, que na realidade são a retirada e retrocesso nos direitos da classe trabalhadora, que tramitam no Congresso Nacional e foram propostas pelo governo ilegítimo de Temer.


Foto: Roberto Parizotti- CUT

Em nota  divulgada (abaixo), as nove maiores centrais sindicais do Brasil reforçaram a importância da paralisação nesta data com protestos em todo o país e avaliaram que somente a unidade de ação dos trabalhadores derrotará o avanço dessas reformas de Temer no Congresso. 

Paulinho, presidente da CNTTL, disse que os trabalhadores em transportes não ficarão de fora. “Estamos em um espaço curto de tempo, mas assim como foi o movimento vitorioso do dia 28 de abril, temos experiência em viabilizar a paralisação em nível nacional”, enfatiza.

Paulinho disse também que as CUTs estaduais e os movimentos sociais iniciaram mobilizações nas bases que estão envolvendo todas as categorias. "Vamos participar e fazer dessa greve geral a melhor luta possível, porque o momento é oportuno e necessário. Tivemos uma vitória importante com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado) da Reforma trabalhista, isso nos acena positivamente, além de nos dar um  ânimo maior para vencer essa batalha contra a retirada de direitos”, destaca Paulinho. 

Fracassos de Temer
Paulinho também salienta que os fracassos de Temer têm se acumulado, com a derrota na CAS,  com a sua alta impopularidade, com o número alarmante de 14 milhões de desempregados no país e com as denúncias de corrupção no seu governo.  "Esse cenário é favorável à luta da classe trabalhadora. A sociedade  e os trabalhadores estão convencidos de que é necessário lutar para garantir seus direitos.Vamos fazer a melhor mobilização no dia 30 de junho e temos a perspectiva que seja melhor que a do dia 28 de abril”, finaliza.

Agenda do Esquenta Greve Geral

As centrais sindicais também definiram um calendário para construir o dia 30 de junho em todo o País, confira abaixo:


27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria. No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília

 

Confira a nota das centrais sindicais: 


DIA 30 DE JUNHO - VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA

As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.
A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado).
Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta. Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil 
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular 
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil 
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical 
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
UGT – União Geral dos Trabalhadores


Foto: Roberto Parizotti- CUT



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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