Maciel ao microfone (divulgação)
Dirigentes do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru) participaram na quarta (19), na Câmara de Guarulhos, de audiência pública para debater o trabalho análogo à escravidão e a precarização da mão de obra. A audiência foi promovida pelo vereador e presidente da Comissão de Estudos Especiais (CEE) sobre precarização do trabalho, Maurício Brinquinho (PT/GRU).
A reunião lotou o auditório da Câmara e contou com a participação de trabalhadores de diversos ramos da cidade de Guarulhos.
Em sua fala, o presidente do Sindigru e diretor de Comunicação da FENTAC, Rodrigo Maciel, falou a ação realizada no GRU Airport na tarde de quarta (19) para alertar os passageiros sobre a precarização da mão de obra do mecânico de aeronave com a entrega do material “Cuidado! Seu Voo Corre Risco”, elaborado pela Frente Nacional para Manutenção da Aviação Segura (FNMAS). A ação aconteceu em diversos aeroportos da base da FENTAC pelo país.
“A precarização do trabalho pode custar a vida de muitas pessoas, usuários do transporte aéreo brasileiro e trabalhadores na aviação. Não podemos deixar que o lucro do capital fale mais alto”, alertou Maciel.
A publicação é uma iniciativa da FENTAC em conjunto com os Sindicatos dos Aeroviários de Guarulhos, Pernambuco, Porto Alegre e o Nacional dos Aeroviários.
Também apoiam a iniciativa a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos da Força Sindical (FNTTA), a Associação Brasileira de Mecânicos de Manutenção de Aeronaves (ABMMA), o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística da CUT (CNTTL).
Terceirização e precarização
Maciel destacou também o estudo encomendado pela FENTAC, feito pelo Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Unicamp (Cesit), que revela os impactos do trabalho terceirizado na aviação civil no Brasil.
Um dado alarmante do levantamento aponta que a grande maioria dos trabalhadores terceirizados desempenha as atividades-fim da companhia aérea, ou seja, trabalham no mesmo ambiente dos efetivos e recebem em média 40% do salário de um trabalhador efetivo. Além disso, os terceirizados estão expostos a jornadas de trabalho maiores, que consequentemente tem causado adoecimento da mão de obra.
O presidente do Sindigru solicitou também que a Comissão faça uma visita ao GRU Airport e verifique as condições de trabalho no aeroporto. “Nós temos condições precárias que atingem os trabalhadores, mas, infelizmente, só com greve que atingimos resultados. A administradora do aeroporto cria barreiras para que ninguém verifique o que está acontecendo, mas não vamos nos calar diante dos fatos que atingem os aeroviários”, finalizou Maciel.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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