Direção da FENTAC 2017 a 2020 (Foto: Dino Santos/Mídia Consulte)
A nova Direção da Federação Nacional dos Trabalhadores em
Aviação Civil da CUT (FENTAC) realizou, nos dias, 7 e 8 de abril,
a sua Oficina de Planejamento do mandato, em São Paulo.
A atividade reuniu dirigentes dos sindicatos filiados dos
aeroviários de Guarulhos, Campinas, Pernambuco, Porto Alegre e dos
sindicatos de base nacional de Aeroviários, Aeronautas e
Aeroportuários de várias regiões do país.
Na abertura do evento, o economista, sociólogo e professor da
Fundação Escola de Sociologia e Política (FESPSP), William Nozaki,
fez uma análise da conjuntura, na qual destacou que
a onda da direita internacional -- que precariza as relações
de trabalho -- está avançando no mundo, principalmente no
Brasil.
“O governo Temer não tem mais governabilidade. Sua ação política
tem fissuras no Senado, com rompimento da aliança com Renan
Calheiros, altíssima rejeição popular e parte do PSDB já está
saindo fora. Esse governo não tem condições de retomar o
crescimento econômico. Ele ainda se mantém no poder porque tem
apoio dos banqueiros e rentistas. O momento agora é de ação,
resistência e combate”, destaca o professor.
Metas da nova Direção
Durante a atividade, os aeroviários, aeroportuários e aeronautas
construíram estratégias para valorizar a formação dos novos
dirigentes nas bases e fortalecer as ações de comunicação da FENTAC
para os trabalhadores e passageiros.
Também foi aprovada ações de combate a qualquer prática antissindical das empresas aéreas e a luta pela ampliação e defesa dos direitos trabalhistas.
A necessidade de aprimorar os instrumentos de organização e ação dentro da FENTAC foi outro tema debatido pelos dirigentes. “Estamos em um ano atípico com forte ataque do governo e do Congresso Nacional aos direitos da classe trabalhadora. O momento exigirá de nós capacidade e competência para resistir e lutar em defesa dos direitos", conta o presidente da Federação, o aeronauta Sergio Dias.
O diretor de comunicação da Federação e presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru), Rodrigo Maciel, disse que a Oficina tem grande significado neste momento do país. “Temos que remodular nossas ações para lutar, resistir e enfrentar qualquer ataque aos nossos direitos. Saímos daqui prontos com o planejamento correto e assertivo para garantir a defesa dos direitos dos trabalhadores”, explica.
Foto: Dino Santos/Mídia Consulte
Greve geral 28 de abril
O setor da aviação civil vai participar das ações do próximo
dia 28 de abril, batizado de Dia Nacional de Mobilização e Greve
Geral contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei da
Terceirização irrestrita. A ação é organizada pela CUT e
pelos movimentos sociais e acontecerá em todo o país.
“O setor aéreo não vai permitir a precarização que está por trás
dessas reformas. Nosso setor é complexo e essas propostas de
Temer colocarão em risco a segurança de voo”, alerta
Maciel.
2020
Sergio Dias espera que até 2020 os sindicatos que representam os trabalhadores na aviação invistam na renovação de novos quadros. “A formação é um item muito importante porque por meio dela a gente consegue renovar e a renovação é um fator primordial para que de fato tenhamos uma Federação participativa e para todos”, conta.
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