Dieese: Com golpe, apenas 19% das negociações conquistaram aumento real em 2016

Este é o pior índice já visto deste 2003

Por: CUT edição redação CNTTL
Publicação: 05/04/2017
Imagem de Dieese:  Com golpe, apenas 19% das negociações conquistaram aumento real em 2016

divulgação

O Golpe em 2016 afundou o país em uma crise econômica, Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apenas 19% das negociações conquistaram aumento real de salário, equivalente ao pior índice já visto, em 2003, ano em que o Departamento passou a computar sistematicamente esses dados, gerando uma série histórica.

De acordo com o balanço apresentado, 37% dos acordos ficaram abaixo da inflação e 44% igualaram. Já a variação real média de 2016 ficou negativa (-0,52%), outro resultado que não era visto há 14 anos.

Também em 2016, houve ampliação na quantidade de reajustes salariais parcelados. Entre 2008 e 2013, essa modalidade de aumento oscilou entre 4% e 5%. Já em 2016, repetiu a tendência de 2015 e dobrou, atingindo 30% das negociações.

De acordo com o técnico do Dieese, Luís Ribeiro, se a terceirização, como aprovada pelos deputados federais e sancionada pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB), avançar, a tendência é que as campanhas salariais fiquem cada vez piores.

“As negociação por categoria, que envolvem mais sindicatos, tem resultado mais favorável há muitos anos. Se a terceirização for implementada e os sindicatos ficarem enfraquecidos, com um crescimento dos processos de negociação por empresa, dividindo as categorias, muito provavelmente teremos queda na renda da classe trabalhadora. Quando mais organizadas as categorias e mais abrangentes são acordos e mais fortes as negociações”, alerta.

Reflexo do golpe

No processo de negociação, o Dieese avalia que a inflação é um fator primordial, mas em 2016 ano a confiança fragilizada pelo golpe foi mais relevante, responsável por impactar diretamente os investimentos dos empresários, foi preponderante.

“No ano passado a inflação vinha em queda, mas o desempenho das negociações foi muito ruim, comparada a anos anteriores. Acreditamos que isso se deva em grande parte à queda do PIB em todos os setores e ao desemprego altíssimo, que impacta muito.  O medo de investir e foi um limitador nas discussões dos empregadores com os trabalhadores, assim como a falta de investimento público na economia, que gera incertezas gerais”, analisa Ribeiro.

 

 



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