31 de março: Contra retrocessos, CUT fará mais um Dia Nacional de Mobilização e Paralisação

Os trabalhadores em transportes da CNTTL vão se somar à essa luta

Por: Redação CNTTL
Publicação: 23/03/2017
Imagem de 31 de março: Contra retrocessos, CUT fará mais um Dia Nacional de Mobilização e Paralisação

divulgação

Para barrar os ataques do governo golpista de Temer, como a  terceirização irrestrita, aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta (22), a CUT fará no dia 31 de março,  mais um Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. Os trabalhadores em transportes da CNTTL  vão se somar a essa luta.

O projeto que liberou a terceirização sem limites faz parte da pressão dos empresários para afrouxar a legislação trabalhista e eliminar obrigações previstas na Consolidação das Leis Trabalhista, a CLT.

Documento lançado em fevereiro deste ano pela CUT e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), aponta que os terceirizados ganham 25% menos, trabalham quatro horas a mais e ficam 2,7 anos a menos no emprego quando comparados com os contratados diretos. A publicação, intitulada “Terceirização e Desenvolvimento, uma conta que não fecha”, afirma que a medida favorece ainda situações semelhantes à escravidão. 

Reforma da Previdência e Trabalhista 

O governo golpista de Temer também quer priorizar a reforma da Previdência, que obrigará o trabalhador contribuir por, no mínimo, 49 anos para receber seu beneficio de forma integral, além de aumentar o tempo de contribuição das mulheres, que passariam a se aposentar com a mesma idade dos homens, aos 65 anos.

Na prática, para se aposentar com 65 anos, o trabalhador teria que começar a trabalhar aos 16, com carteira assinada e nunca ser demitido. 

Além disso, está em foco no Congresso a reforma Trabalhista. Os golpistas dizem que essa reforma é uma modernização da relação de trabalho, mas o ponto central é colocar o negociado sobre o legislado, ou seja, eles querem abrir a possibilidade da negociação entre empregador e empregado, de estarem abaixo do mínimo previsto na lei.

Esse projeto também despreza o papel do sindicato na negociação coletiva e  aponta para a negociação entre empresas.

Resistir e lutar

Para o presidente da CNTTL, Paulo João Eustasia, o Paulinho, só a luta vai mudar o cenário. "Nós precisamos nos preocupar com nossa família, com nossos filhos e nossos netos. Não podemos nos acovardar diante de uma luta tão importante e determinante de nossos futuros. Se não dermos uma resposta agora, imediata, depois pode ser tarde demais. Juntos, vamos barrar esses retrocessos",  finaliza.

 

 



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