Foto: Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do ato contra a reforma da previdência proposta pelo governo golpista de Temer, na quarta (15), na Avenida Paulista, em São Paulo.
Ao lado de lideranças dos movimentos sociais e sindical, discursou para a multidão de cerca de 150 mil pessoas e criticou a falta de sensibilidade dos donos do poder: "Eu queria que o Meireles e o Temer ouvissem o recado de vocês. Ao invés de fazer uma reforma para tirar dinheiro, façam a economia voltar a crescer”.
Na opinião do ex-presidente, o atual governo empurrou "goela abaixo do povo brasileiro uma reforma que vai impedir a aposentadoria de milhões”. O projeto, continuou Lula, deixa "cada vez mais claro que o golpe dado neste país não foi apenas contra a Dilma e os partidos de esquerda, foi para colocar um cidadão sem nenhuma legitimidade para acabar com as conquistas sociais do povo”.
Lula falou sobre seu governo: "Um dia nesse país nós resolvemos o problema da previdência incluindo os pobres no orçamento. Quando a gente conseguiu incluir o pobre no orçamento da União, o pobre passou a ser a solução ao invés do problema. Quando geramos 22 milhões de emprego, todas as categorias tinham aumento acima da inflação”.
A solução adotada por Michel Temer, avaliou Lula, não é satisfatória: "É preciso parar com essa bobagem de cortar e vender as nossas estatais. Quem não sabe governar, só sabe vender”. Os retrocessos vividos desde o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff colocaram em xeque a imagem internacional do Brasil: "Esse país era respeitado no exterior e hoje temos um presidente que não tem coragem de ir nem à Bolívia”.
O necessário agora, disse Lula, é fazer os brasileiros se sentirem orgulhosos novamente: "Nós queremos ter o direito de voltar a sermos respeitados e de ter dignidade. Tenho orgulho de ter sido presidente por oito anos e ter ajudado esse país a levantar a cabeça”.
Antes de terminar, fez uma previsão sobre o futuro do país: "Quem pensa que o povo está contente, está enganado; esse povo só vai parar quando elegerem um governo democraticamente”, finaliza.
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