Arte: Mídia Consulte
Se passar no Congresso, o lobby empresarial lá é grande para isso, será impossível garantir o sagrado direito da aposentadoria.
Um dos principais retrocessos é a proposta de igualar as condições de homens e mulheres para se aposentar e ampliar o tempo de contribuição sem levar em consideração as diferenças sociais entre os gêneros.
Assim, no caso das mulheres, a idade mínima para aposentar passaria dos atuais 60 para 65 anos, somada ao tempo mínimo de contribuição, que sobe de 15 para 25 anos.
O governo ilegítimo e seus aliados argumentam que as mulheres vivem, na média, mais tempo que os homens e que elas já ocupam igualmente os postos de trabalho. Por isso, afirmam que as mulheres devem se aposentar mais tarde e com regras iguais aos dos homens.
Uma afirmação absurda e discriminatória porque todo mundo sabe que a situação das mulheres na sociedade é diferente dos homens. A mulher cumpre duas ou três jornadas, contando o trabalho diário, o cuidado com os filhos, a atenção da casa, entre outras funções.
Estatísticas publicadas revelam que na média mundial as mulheres trabalham 39 dias a mais por ano que os homens. Ganhando sempre pelo menos 20% a menos. Se levar em conta o trabalho remunerado e o não remunerado – isto é, as outras jornadas que a mulher tem –, elas trabalham 50 minutos a mais por dia do que os homens.
Envelhecer com dignidade é um direito de todas nós, que corre risco com essa proposta da Reforma.
Como é hoje
As mulheres se aposentam com 30 anos por tempo de contribuição e os homens com 35 anos. Aposentar antes do que os homens é uma conquista para as mulheres em razão de sua tripla jornada. Não há idade mínima.
Caso a mulher queira receber o benefício integral, hoje de R$ 5.531,31, aí entra a fórmula 85/95, proposta pela presidenta legítima Dilma, que não atacou nenhum direito, que é a soma da idade da pessoa com o tempo de contribuição que deve atingir: 85 anos (mulher) e 95 (homens).
Se a mulher topar receber a aposentadoria de valor proporcional, tem que ter 48 anos de idade + 30 de contribuição e os homens: 52 anos + 35 de contribuição.
Aposentadoria integral só com 49 anos de contribuição
A proposta de Temer acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e com a fórmula 85/95. Se quiser receber 100% do benefício precisará contribuir 49 anos. Isso porque o tempo mínimo de contribuição que pulou de 15 para 25 anos dará direito a apenas 76% da aposentadoria. Receber o valor integral será impossível.
A pessoa deveria começar a trabalhar aos 16 anos, com carteira assinada, até os 65 anos, na mesma empresa, e nunca poderia ficar desempregada. Isso no Brasil não existe, porque tem a rotatividade no trabalho e o desemprego.
E os ataques não param por aí...
Pensão por morte será reduzida em 50%
Hoje é vitalícia apenas se o (a) viúvo (a) tiver 44 anos ou mais. A proposta de Temer reduzirá para 50% e mais 10% por dependente. Quando o menor atingir 21 anos, perde sua cota parte, ficando o (a) viúvo (a) apenas com 60% do valor. A pensão não será mais reajustada pelo Salário Mínimo, isso é inconstitucional. Com isso, o beneficiário (a) perderá o poder de compra. A proposta golpista obrigará a pessoa a fazer um “seguro de vida”, aumentando o lucro das seguradoras.
A Previdência não está quebrada
Não existe rombo. Anualmente, sobra muito dinheiro
no sistema público que hoje garante aposentadorias e pensões a 32
milhões de trabalhadores. O governo usa a desculpa do
“déficit” para esconder as verdadeiras fontes de financiamento do
Orçamento da Seguridade Social, que inclui: a Previdência, a
Assistência Social e a Saúde.
Somando as diversas fontes, (contribuições previdenciárias com os
recursos provenientes da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido
(CSLL), Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social
(CSLL) e do PIS-Pasep,) o resultado da Previdência é positivo. Em
2015, o saldo foi de R$ 11,2 bilhões.
Para mostrar que essa “conta” do governo é mentirosa, o senador Paulo Paim (PT/RS) já coletou as assinaturas para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado.
O objetivo é que os senadores esclareçam ao povo onde está o dinheiro da Previdência e apontem as fraudes e desvios existentes. No entanto, o governo Temer está pressionando os senadores da base aliada que votaram a não seguirem em frente com a CPI.
Para calcular seu benefício acesse: www.aposentometro.cut.org.br
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL