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Um levantamento da empresa de inteligência digital Veto, a pedido do jornal o El Pais, mostra que durante todo o mês de fevereiro 89% das manifestações relacionadas a Temer no Facebook e Twitter foram negativas para ele Michel Temer independentemente do perfil político do usuário.
O monitoramento levou em conta um universo de 30.000 pessoas
usuárias do Facebook e Twitter. A Veto relacionou os comentários
dos usuários sobre política e avaliou as páginas e perfis seguidos
por eles. Por isso é possível observar para qual polo ideológico
esses internautas pendem. Pela análise, quem se encontra mais à
direita segue perfis como o de Sergio Moro, Aécio Neves, Jair
Bolsonaro e sites anti-PT. Já os que se consideram mais à esquerda
seguem o perfil de Lula, Dilma Rousseff, Jean Willys e Ciro
Gomes.
A alta rejeição popular de Temer não é novidade. Vem sendo
captada pelas pesquisas de opinião tradicionais – 51% consideram o
Governo ruim ou péssimo e 10% avaliam a gestão do peemedebista como
ótima ou boa, segundo a última pesquisa do Datafolha, realizada em
dezembro. O estudo da Veto, entretanto, dá matizes deste
descontentamento entre a opinião pública polarizada.
O mesmo levantamento revela que a definição de esquerda e direita
assumida publicamente está mais em bolhas nos extremos de cada
lado: 8% dos usuários monitorados se afirmam de esquerda, e
questionam, por exemplo, a legitimidade do Governo fruto de
um impeachment que eles definem como um golpe. Em
outra ponta, 15% se apresentam como sendo de direita e não
questionam a legitimidade de Temer no poder. Já 77% da amostra de
usuários não têm um alinhamento ideológico claro, e tomam posições
de acordo com um contexto específico – em 2016 a grande maioria
apoiou a saída de Dilma, por exemplo. Este grupo também não
questiona a condição de Temer presidente. Porém, 39% dos
comentários captados nesse grupo avaliam mal o Planalto por
percebê-lo como corrupto ou defensor de corruptos. “A ideia de
que o Governo se esforça para impor obstáculos à Lava Jato é muito
presente nessa argumentação”, diz o estudo.
O fim da corrupção foi um dos pilares que sustentou o pedido do
impeachment de Dilma Rousseff nas ruas e fora delas e por
isso a frustração aparece nas redes sociais. “Havia uma expectativa
de parcela significativa da sociedade, manifestada nas redes à
época do impeachment, de que um governo chefiado por um grupo
político diferente do PT poderia trazer mudanças que culminariam em
melhores resultados econômicos e práticas executivas pautadas pela
ética”, diz a conclusão do levantamento.
Rejeição à reforma da Previdência
Outro fator que vem elevando o grau de críticas a Temer nas redes é
a proposta de reforma da Previdência que está em debate no
Congresso atualmente. Dentro do bloco dos 77% dos usuários sem
definição política aberta, 37% dos comentários repudiam a gestão do
presidente por políticas específicas.
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