Faixa de um dos caminhões em Brasília
Cerca de mil caminhoneiros de vários regiões do país fizeram um “buzinaço” na capital federal, em Brasília, na terça-feira (29) para cobrar dos deputados a aprovação urgente do Projeto de Lei 528/2015, que cria um piso nacional mínimo para o valor do frete.
O PL será votado nesta quarta-feira (30) pela Comissão de Viação
e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados. Os caminhoneiros vão
continuar a mobilização nas ruas de Brasília.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes e Logística da CUT (CNTTL), Paulo João Estausia, o
Paulinho, essa medida é necessária e urgente e vai
garantir condições dignas aos caminhoneiros.
“Esta é uma das principais reivindicações dos debates no Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas do Ministério dos Transportes (TRC). O caminhoneiro hoje trabalha abaixo do valor técnico, gasta muito por quilometro rodado e ainda ganha muito mal. Isso só se resolverá com a criação desse piso nacional que evitará a exploração do trabalho. A CNTTL apoia e estará junto nessa e nas demais lutas dos caminhoneiros”, explica.
O transportador autônomo de cargas e também membro do TRC, Carlos
Alberto Litti Dahmer, concorda e destaca que a criação do piso
nacional garantirá a sobrevivência de milhares de
caminhoneiros.
“Assim como o salário mínimo hoje é uma referência, também
buscamos um valor mínimo de frete que ajudará uma demanda de mais
300 mil caminhões, que trabalham hoje abaixo do valor do frete, ou
seja, abaixo do custo, sendo impossível de se sobreviver. A
aprovação do PL 528 vai regular e tabelar o mercado para que
não haja exploração”, relata.
Mais sobre TRC
Criado no governo da presidenta Dilma, que atendeu reivindicação
dos caminhoneiros e da CNTTL/CUT de se criar um canal permanente de
negociação com o governo federal, o Fórum Permanente para o
Transporte Rodoviário de Cargas do Ministério dos Transportes (TRC)
avançou em vários pontos de pautas dos trabalhadores.
Algumas delas são aprovação integral da Lei 13.103/15 (Lei do
Motorista), o não pagamento de pedágio pelos eixos levantados,
quando o caminhão estiver vazio, a tabela de frete
referencial e a renovação de frota com a participação do
BNDES, que permitiu com que os caminhoneiros tenham melhores
condições de financiamento.
“A pauta da categoria é extensa e há vários temas importantes. O
único governo que ouviu os caminhoneiros foi o da companheira
Dilma. Os outros governos ficaram em silêncio por 30 anos”, conta
Paulinho.
Composto pela CNTTL, representantes do Ministério dos Transportes,
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), além de
representantes dos transportadores autônomos de carga e das
empresas de transportes de cargas e dos embarcadores de carga, o
Fórum faz reuniões mensais, tendo como foco a melhoria do
transporte de cargas e das condições de trabalho dos
caminhoneiros.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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