divulgação
O destino da carteira assinada será decidido na próxima
quinta-feira (24). Nesta data, o Senado vai avaliar o
PLC 30/2015 (Projeto de Lei
Complementar), que prevê a terceirização irrestrita.
O texto aprovado na Câmara dos Deputados como PL 4330 (Projeto de
Lei), em abril de 2015, libera a terceirização para todos os
setores das empresas, inclusive na atividade principal, a chamada
atividade-fim. Algo que é proibido hoje para preservar as condições
dignas de trabalho.
Diante da medida, as centrais sindicais agendaram uma reunião com o
presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para a
próxima quarta-feira (23), às 12 horas.
Em encontro com a Central, Calheiros
já afirmou ser contrário ao texto aprovado pela
Câmara e o definiu como “projeto de precarização.”
Relatório rejeitará projeto
O relator da terceirização na Comissão Especial da Agenda Brasil, o
senador Paulo Paim (PT-RS) disse que seu relatório rejeitará as
propostas do PLC 30. A decisão é baseada em audiências públicas que
passaram pelos 27 estados e recusaram por unanimidade a
terceirização na atividade-fim.
O parecer de Paim será apresentado às centrais sindicais na próxima
quarta-feira (23), às 9h, e depois aos senadores. “O importante no
relatório será impedir que a terceirização atinja a atividade-fim e
regulamente a situação de 14 mi terceirizados. O que acontece hoje
é inaceitável, o ‘gato’ (dono da terceirizada) recebe, desaparece e
não paga os empregados. Além disso, nosso objetivo é assegurar as
mesmas condições de trabalho oferecidas ao contratado direto e ao
terceirizado e os mesmos direitos”, definiu.
Conta que não fecha
Segundo o dossiê “Terceirização
e Desenvolvimento, uma conta que não fecha”, lançado
pela CUT e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos), os terceirizados ganham 25% menos,
trabalham quatro horas a mais e ficam 2,7 anos a menos no emprego
quando comparados com os contratados diretos.
O levantamento aponta também que a cada 10 trabalhadores que
adoecem, oito são subcontratados. Além disso, entre 2010 e 2014,
90% dos trabalhadores resgatados nos 10 maiores flagrantes de
trabalho escravo eram terceirizados, que trabalham cerca de três
horas a mais por semana e foram 80% dos mortos em serviço entre
1995 e 2013 na Petrobras.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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