Condutores no Vale do Paraíba na luta (CNTTL)
Em todas as regiões do país, no campo e na cidade, a classe
trabalhadora deu o recado: golpistas não terão vida fácil e não
dormirão tranquilos se resolverem levar adiante o projeto de
retirada de direitos previsto pelo governo ilegítimo de Michel
Temer.
Movimentos de ao menos 13 estados cruzaram os braços e organizaram
atos públicos convocados pela CUT, demais centrais e organizações
que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo neste Dia
Nacional de Paralisação e Mobilização Rumo à Greve Geral e por
Nenhum Direito a menos.
A Paraíba foi um dos estados em que a
mobilização começou desde as primeiras horas da manhã. Motoristas e
cobradores promoveram piquetes e impediram a cruzaram os braços,
impedindo a circulação de ônibus e trens da CBTU, em João
Pessoa.
Também por lá, comerciários organizados pelo Sinecom-JP e Contracs
aderiram à paralisação. Da mesma forma que os trabalhadores da
Sindipetro-PE/PB, que realizaram assembleias nas bases.
No Paraná, como em todo o sistema Petrobrás,
tudo parado, incluindo a Repar (Refinaria Presidente Vargas), em
Araucária.Em Curitiba, trabalhadores dos Correios organizaram um
ato em defesa da empresa.
No Rio Grande do Sul, uma grande marcha tomou
as ruas de Porto Alegre. A truculência, porém, foi forte na Carris,
a empresa municipal de transporte coletivo de Porto Alegre, algo
que não diminuiu a mobilização.
Em Goiás, a concentração foi na Alego
(Assembleia Legislativa de Goiás). Os servidores estaduais da saúde
pública estão no terceiro dia de Greve. Cerca de 2000 trabalhadores
denunciaram o desmonte da rede de seguridade social promovido pelo
governo golpista e parte do Congresso.
No Espírito Santo, os metalúrgicos trancaram
a BR logo às quatro da manhã para denunciar o golpe, enquanto
em Minas Gerais, professores estaduais,
metroviários e bancários realizaram uma assembleia na Praça da
Estação. Eletricitários, metalúrgicos e trabalhadores dos Correios
em BH partiram da porta da Cemig em caminhada até a praça Sete.
Alunos realizaram uma assembleia e paralisaram a UFMG. Professores
municipais fizeram assembleia na praça Afonso Arinos. Em Contagem,
os metalúrgicos trancaram a rodovia local às 4h.
A capital do Pará, Belém, teve uma passeata
que saiu de São Brás e seguiu pela Avenida Nazaré rumo à Praça da
República. Também houve um ato em frente à TV Liberal, afiliada à
Globo, para denunciar a participação da mídia no golpe.
Em Brasília, a manifestação começou cedo com
panfletagem dos comerciários e bancários na W3 Sul. Várias
categorias realizarão atos, assembleias e paralisações ao longo
dessa quinta feira. Na capital
do Amapá, Macapá, centrais sindicais e
movimentos sociais realizaram um ato público na região central.
Em Florianópolis, capital de Santa Catarina,
os trabalhadores do setor de transporte paralisaram por duas horas
as atividades. No Rio Grande do Norte,
estudantes fecharam a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do
Norte) e trancaram os acessos à rodovia local.
Em Recife, trabalhadores fecharama a
Avenida Sul e Imperial. Em frente a Fiespe, houve um ato contra os
retrocessos que podem atingir a classe trabalhadora.
No Piauí, a paralisação ocorreu na Praça da
Bandeira. Em Fortaleza, capital do Ceará,
desde oito horas manifestantes de diversos sindicatos e centrais
sindicais realizam ato em uma das principais avenidas do centro, a
Duque de Caxias. Em frente ao Banco do Brasil, o movimento fez um
ato para fortalecer a greve dos bancários.
Também no estado, jornalistas cearenses participam do Dia Nacional
de Paralisação e Mobilização contra as medidas do governo federal
que atacam a classe trabalhadora, como a flexibilização da CLT, a
reforma da previdência e os projetos de lei em discussão no
Congresso que congelam o gasto público e provocam retração de
direitos.
Os dirigentes do Sindjorce denunciaram no ato o arrocho salarial
que os jornais do estado querem impor aos profissionais de
imprensa.
Os atos em São Paulo ocorreram no ABC,
capital e interior. Os metalúrgicos do ABC promoveram uma grande
concentração na Avenida Roberti Kennedy, em São Bernardo do Campo.
Na fábrica da Toyota também teve paralisação.
Ainda em São Bernardo, trabalhadores ligados ao Sindicato dos
Profissionais da Confecção paralisam atividade na empresa Via
Santony. Enquanto os químicos cruzaram os braços na empresa Ortobom
e na Solvay, em Santo André.
Na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco, onde atuam 10
mil pessoas, ocorreu paralisação neste dia de luta.
O pessoal da garagem do serviço funerário da cidade de São Paulo
suspendeu as atividades. Os operários do canteiro de obras da
Sirius e os trabalhadores centro de tecnologia de Campinas também
se integraram à mobilização.
Houve paralisação do Sindicato dos Metalúrgicos em Taubaté, que se
concentram na Praça Dom Epaminondas e seguiram em caminhada até a
Rodoviária Velha. Em São Carlos, houve atraso na entrada do turno
dos metalúrgicos na empresa Tecumseh.
Movimento do Sindsaúde, na porta da Secretaria Estadual de
Saúde, próximo ao Hospital das Clínicas. Haverá uma assembleia de
trabalhadores Estadual de Saúde e uma passeata até o vão livre do
Masp
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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