Absurdo: Um em cada três brasileiros culpa mulher em casos de estupro, aponta Datafolha

Para 30% dos homens, a mulher que usa roupas sensuais não pode reclamar se for abusada

Por: Redação CNTTL
Publicação: 21/09/2016
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divulgação

Um em cada três brasileiros acredita que, em casos de estupro, a culpa é da mulher. É o que aponta pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).  O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (21), mostrou que 33,3% dos entrevistados consideram a vítima como culpada. Entre os homens, a opinião é defendida por 42%.

Para 30% deles, a mulher que usa roupas sensuais não pode reclamar se for abusada. Do outro lado, 85% das mulheres disseram que temem sofrer algum tipo de violência sexual. No Nordeste, por exemplo, o índice das que receiam ser vítimas do crime chega a 90%. No Sul do país, é de 78%.

O posicionamento de culpar a vítima pelo abuso sexual se revelou maior entre as pessoas mais velhas e com menos escolaridade. Para a maioria da população, as leis nacionais protegem os estupradores e as polícias civil e militar não estão preparadas para atender as mulheres nessa situação.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de agosto, 3.625 pessoas de 217 cidades em todo o Brasil. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (21), mostrou que 33,3% dos entrevistados consideram a vítima como culpada. Entre os homens, a opinião é defendida por 42%.

Para 30% deles, a mulher que usa roupas sensuais não pode reclamar se for abusada. Do outro lado, 85% das mulheres disseram que temem sofrer algum tipo de violência sexual. No Nordeste, por exemplo, o índice das que receiam ser vítimas do crime chega a 90%. No Sul do país, é de 78%.

O posicionamento de culpar a vítima pelo abuso sexual se revelou maior entre as pessoas mais velhas e com menos escolaridade. Para a maioria da população, as leis nacionais protegem os estupradores e as polícias civil e militar não estão preparadas para atender as mulheres nessa situação.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de agosto, 3.625 pessoas de 217 cidades em todo o Brasil. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 



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