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Apesar das manobras dos golpistas, o processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff tem revelado que os fundamentos do pedido de afastamento não encontram fundamento legal nem moral.
A perícia feita a pedido da comissão
do impeachment do Senado aponta que não há “controvérsia” sobre a
ação da presidente afastada Dilma Rousseff nos decretos de créditos
suplementares editados sem o aval do Congresso. No entanto, o laudo
afirma ainda que não foi identificada ação dela nas chamadas
“pedaladas fiscais”.
A ação direta da presidenta é condição na suposta “pedala” é
condição para o impeachment, previsto na Lei 1.079/50 regula o
crime de responsabilidade.
Os peritos responderam 99 perguntas feitas pelos parlamentares,
pela defesa e acusação e pelo relator do processo, o senador tucano
Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Uma das acusações na denúncia contra Dilma diz que a presidenta
cometeu “pedalada fiscal” por conta do atraso do repasse de R$ 3,5
bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra.
O laudo diz que não identificou ação de Dilma no episódio: “Pela
análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao
Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra.
Presidente da República que tenha contribuído direta ou
imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos”,
afirmaram os peritos no relatório.
Sobre os três dos quatro decretos que "promoveram alterações na
programação orçamentária incompatíveis com a obtenção da meta de
resultado primário vigente à época da edição", a perícia do Senado
diz que não há "controvérsia" sobre o fato de a presidente afastada
Dilma Rousseff ter agido para liberar créditos suplementares sem o
aval do Congresso.
Os referidos decretos são os de 27 de junho de 2015, nos valores de
R$ 1,7 bilhão e R$ 29 milhões, e o decreto de 20 de agosto de 2015,
no valor de R$ 600 milhões.
O processo de impeachment vai se dissolvendo e demonstrando cada
vez mais que se trata de um golpe, como já denunciava a presidenta
Dilma e a sua defesa.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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