montagem/Brasil 247
Manifestantes realizam na noite de terça (24), em Porto Alegre, o quarto ato contra o presidente interino, Michel Temer (PMDB).
Os participantes se concentraram com faixas e cartazes e cantos que entoaram ao longo do trajeto. Os milhares de manifestantes carregaram uma grande faixa com a frase “Fora, Temer e Cunha na Cadeia” partiram aos gritos de “Golpistas, fascistas não passarão!”
Antes de seguirem o trajeto definido, os ativistas fizeram uma parada estratégica na esquina das ruas Geral Câmara e Andrade Neves, na ocupação Lanceiros Negros. Eles foram levar solidariedade às famílias que, na madrugada desta quarta, tiveram o prédio onde vivem cercado por forte aparato policial para cumprir a reintegração de posse do local, que pertence ao Estado. Uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça na última hora suspendeu a retirada das famílias do edifício. “Lanceiros Negros é meu amigo, mexeu com eles, mexeu comigo” e “Não acabou, tem de acabar, eu quero o fim da Polícia Militar”, entoaram os manifestantes em frente ao prédio. Em retribuição ao apoio, moradores acenaram e bateram palmas das janelas e da porta do prédio.
Depois, os ativistas retomaram o caminho em direção à Cidade Baixa, enquanto a Empresa Pública de Circulação e Transporte (EPTC) fazia desvios no trânsito. No bairro boêmio, havia muitas pessoas nas ruas e pelos bares e que eram convidadas a se juntar no ato “Fora, Temer”: “Vem, vem, vem pra rua vem, que é contra o golpe.” Mas o coro mais entoado durante a caminhada foi: “Somos, somos do povo e o Michel Temer nós vamos derrubar.” As mulheres também deram o tom ao cantarem “Nem recatada, nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar.”
No caminho em direção à sede da RBS, mesmo prédio do jornal Zero Hora, os manifestantes carregaram uma TV com a palavra “golpe”. À medida que se aproximavam do prédio, localizado entre as avenidas Ipiranga e Erico Veríssimo, os ativistas subiram o tom da cantoria: “A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura e apoia o golpe.” Na frente, eles atearam fogo em exemplares do jornal Zero Hora e em quatro pneus, levantando fumaça. Nesse momento, algumas pedras e a TV foram arremessadas em direção ao edifício. Policiais do Batalhão de Operações Especiais, que até então não acompanhavam a manifestação, ao contrário dos outros três atos, posicionaram-se a uma certa distância de onde observaram os manifestantes.
Os pneus ainda queimavam quando os ativistas iniciaram o caminho de retorno à Cidade Baixa, entoando cantos repetidos no trajeto de ida. Aos gritos de “Volta, Dilma”, eles chegaram ao Largo Zumbi dos Palmares depois das 21h.
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