Sindicalistas se reúnem com Lula em defesa da democracia

Eles entregaram carta que reforça a importância da retomada do crescimento e geração de empregos no país

Por: Redação CNTTL
Publicação: 24/03/2016
Imagem de Sindicalistas se reúnem com Lula em defesa da democracia

Lula e sindicalistas durante ato - Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Cerca de 1100 sindicalistas, ligados à CUT , Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical e entidades de classe, se reuniram em ato de defesa da democracia e dos direitos trabalhistas na quarta-feira (23) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Casa de Portugal, em São Paulo.  

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL/CUT), Paulo João Estausia, o Paulinho, e dirigentes dos sindicatos filiados também participaram. 

Durante a atividade, Lula relembrou os ataques realizados contra ex-presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Jango, a fim de demonstrar que o mesmo ato se repete contra ele. Segundo Lula, a elite conservadora do país sempre teve “dificuldade de conviver” com governantes de outras origens sociais. "Minha eleição foi resultado da consciência política do nosso país", afirmou Lula.

O ex-presidente falou sobre a importância da democracia, alertando que o país vive o mais longo período desde a proclamação da República. “Temos de perceber a importância do tempo que vivemos, pois nada é mais importante que viver sob a democracia". 

Lula reforçou que a democracia é um valor extraordinário e deve ser respeitada. “Hoje, parece briga de torcida. Se você está de verde e amarelo, presta, se usa vermelho, não presta. Que babaquice é essa? Nós temos divergências políticas, mas não temos ódio deles, não".

Sobre sua ida para o Ministério da Casa Civil e a necessidade de mudar os rumos da política, o ex-presidente disse sentir “nojo” do que uma parcela da imprensa que aderiu ao golpe tem feito contra o governo e sua honra pessoal. 

Classe Trabalhadora 

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, ressaltou que os mesmos que querem o golpe são os mesmos que querem acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criando a terceirização indiscriminada. “E nosso interesse é que o Brasil saia da crise, sem perda de direitos", afirmou.

O dirigente Edson Carneiro Índio, da Intersindical que, politicamente, não se identifica com os governos petistas, também prestou apoio à democracia. "Não vamos nos calar, nós vamos mobilizar este país e derrotar os golpistas. Hoje não temos dúvidas: não vai ter golpe", discursou.

No final do ato, os dirigentes entregaram uma carta ao ex-presidente Lula na qual destaca que a via democrática é a única solução possível para a retomada do crescimento e geração de empregos no país. “O momento requer unidade e demanda repúdio a atitudes antidemocráticas", diz trecho do documento. 

A carta ainda compara o cenário atual com o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e também com o golpe militar, com a deposição de João Goulart em 1964. “Expressamos a convicção de que Lula, na condição de maior líder político e popular do País, merece e goza de plena confiança e solidariedade dos dirigentes e da classe trabalhadora brasileira e irá contribuir de forma decisiva para solucionar a crise política e institucional que perturba o Brasil". 



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