A rodoviária Kelly Cristina de Oliveira - foto: CNTTL
Kelly Cristina Faria de Oliveira é rodoviária na Rápido Luxo, em Sorocaba. A companheira é a primeira mulher na diretoria do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e faz parte do conselho diretivo da CNTTL.
Em entrevista para a Série Mulheres no Transporte, Kelly destaca que as mulheres já provaram que tem a mesma capacidade que os homens no mercado de trabalho. “Temos que lutar para atingirmos a igualdade de gêneros”, destaca. Confira:
Quando você ingressou no Sindicato?
Então, é o meu primeiro mandato na diretoria do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e sou a primeira mulher a fazer parte da direção da entidade. Também faço parte da diretoria da CNTTL, do conselho da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) e da diretoria da Banca de Alimentos de Sorocaba. Procuro participar de todas as reuniões relacionadas à categoria.
Como é seu dia a dia na base?
Sou motorista na Rápido Luxo e faço trabalho de base, ouvindo os trabalhadores nos locais de trabalho, também ajudo nas panfletagens que envolvem nossa categoria e acompanho todas as reuniões do nosso ramo.
Qual a importância das mulheres lutarem pelos seus direitos?
As mulheres ocupam o mesmo cargo e nem sempre são remuneradas da mesma forma, por isso, é importante lutarmos pela igualdade. Já provamos que somos capazes como os homens. Queremos ter o mesmo salário, os mesmos cargos na diretoria, etc.
Quais foram as principais conquistas para as mulheres da categoria?
Aqui nós temos 120 dias de estabilidade após afastamento para licença-maternidade. Temos 30 dias de tíquete refeição, inclusive nas férias. Plano de saúde familiar, sem carência, e com um custo de R$ 12,00 a R$ 20,00 por mês. Tem 16 itens na nossa cesta básica e nossa jornada de trabalho é de 7h de trabalho no fretamento, e 6h40 na urbana.
Na base, o Sindicato representa quantos trabalhadores?
Representamos em média 10 mil trabalhadores nos setores urbanos, suburbano, fretamento, rodoviário e carga.
Por fim, qual é a sua mensagem para combater o machismo?
É preciso mais programas de conscientização para que as mulheres conquistem cada dia mais o seu espaço na sociedade. Dessa forma, atingiremos uma igualdade.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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