Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff conversou com a imprensa, na tarde de quarta-feira (16), no Palácio do Planalto, sobre a nomeação do ex-presidente Lula para a chefia da Casa Civil e a ida do ministro Jaques Wagner para o gabinete pessoal da Presidência da República. Ela defendeu a nomeação do ex-presidente para o cargo.
“A minha relação com o Lula é uma sólida relação de quem constrói um projeto junto. Então, o presidente Lula, no meu governo, terá os poderes necessários para nos ajudar, para ajudar o Brasil”, afirmou. “Vinda do Lula para o meu governo fortalece o meu governo e tem gente que não quer que ele seja fortalecido, o que eu posso fazer?”.
Dilma fez questão de destacar o compromisso e a “trajetória expressiva” do ex-presidente Lula com a estabilidade fiscal e o controle da inflação. “Compromisso esse que não é um compromisso meramente retórico, ele se expressa numa situação muito significativa, que é atuação ao longo dos oito anos do governo dele.”
Ela lembrou ainda que o ex-presidente é um hábil articulador político. E que conviveu com ele durante seis anos de trabalho cotidiano, daí porque não vê sua chegada com qualquer tipo de restrição. “Ele me deixa muito confortável, Eu estou muito feliz com a vinda dele”, acrescentou.
Economia, crédito e reservas
Dilma descartou mudanças na política econômica do País, como o uso das reservas internacionais brasileiras para investimentos, “Nós jamais teremos uma pauta de uso dessas reservas para algo que não seja proteção do País contra flutuações internacionais”. E destacou que, durante o seu governo e o do presidente Lula, o Brasil conseguiu “a duras penas” construir as atuais reservas internacionais, que somam mais de US$ 370 bilhões. Por conta disso, as reservas não serão usadas para outras finalidades que não a proteção do País em relação a oscilações no mercado internacional.
“Foi o meu governo e do presidente Lula que nós construímos essas reservas. Sabemos o esforço que foi, e sabemos o papel que elas desempenham. Qual é o papel que essas reservas desempenham? Proteção para o Brasil em relação a flutuações externas”.
Ela garantiu que os ministros Nelson Barbosa e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, permanecem em seus cargos.“[Essa notícia] é outra especulação que não se admite, porque cria turbulência na economia. Isso tem um sentido especulativo. Ninguém levantou a possibilidade do ministro Nelson Barbosa e o ministro Tombini estarem saindo do governo. Pelo contrário, eles estão mais dentro do que nunca”.
Durante a entrevista coletiva, a presidenta ainda falou sobre as especulações acerca do aumento do crédito. “Fizemos um grande esforço para ampliar o crédito do País, o que é uma coisa importante. Isso eu acho que não é a posição do Partido dos Trabalhadores, apenas, mas de toda a base aliada, inclusive”, defendeu. “O ministro Nelson [Barbosa] fez anúncios nesse sentido, tanto no crédito para capital de giro, quanto no crédito para pequenas e médias empresas, quanto no refinanciamento do BNDES também. E nós também nos dispomos a ampliar o investimento em infraestrutura.”
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